Com 5,1 milhões de americanos sofrendo do mal de Alzheimer, é dos Estados Unidos que têm saído as pesquisas mais promissoras em relação a essa doença neurodegenerativa, sem cura e cujo tratamento, até agora, só se concentra nos sintomas. Três artigos publicados na semana passada animaram a comunidade científica — que, apesar de destacar a importância dos resultados, alerta sobre a necessidade de mais estudos antes de se desenvolver uma terapia que consiga frear ou mesmo reverter os estragos feitos no cérebro. Ainda assim, as conclusões das pesquisas foram consideradas animadoras.
Uma delas, publicada na revista especializada Science, tem como vantagem o fato de os cientistas descobrirem a eficácia de um medicamento já aprovado pela Food and Drugs Administration (FDA), órgão de vigilância sanitária dos EUA, no tratamento da doença. Os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Case Western, em Cleveland, constataram que a substância bexaroteno, presente em remédios anticancerígenos, conseguiu recuperar funções cerebrais em ratos que foram manipulados geneticamente para desenvolver o Alzheimer.
Fonte: Correio Braziliense
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