A grave situação financeira vivida na associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros está a levar a direcção a apelar aos sócios que paguem as quotas em atraso.
Já o subsídio extraordinário atribuído pela Câmara é bom, mas não suficiente.
“Não é suficiente, mas já é bom”, foi desta forma que José Carlos Dias, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros reagiu ao subsídio extraordinário de 50 mil euros, atribuído pela autarquia aos bombeiros.
“Qualquer subsídio vai-nos dar jeito. Mas não é suficiente, nem por sombras.”
José Carlos Dias aproveitou a última Assembleia Municipal para deixar um apelo aos presidentes de Junta de Freguesia.
“Como os bombeiros atravessam uma situação difícil, temos diligenciado para todos os lados para corrigirmos essa situação que herdámos e apelei aos presidentes das juntas parta que possam vir pagar as contas. Caso contrário, falarei com o pároco e faremos uma cartinha, que será entregue aos presidentes da junta, para entregar aos sócios.”
A quota dos bombeiros de Macedo é de 12 euros anuais.
Em breve poderá ser implementado o sistema de multibanco para pagá-la. Apesar de não revelar o valor em dívida dos associados, o presidente garante que é significativo.
“Se calhar não sabem como hão-de pagar. Provavelmente implantaremos o pagamento por multibanco. O valor da cota é de um euro por mês.”
José Carlos Dias herdou uma situação de dívida nos bombeiros de Macedo, mesmo assim em menos de três meses fez a mudança dos 140 homens e viaturas para o novo quartel.
É aliás com as novas instalações que se prende grande parte da dívida da associação.
Escrito por CIR
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