segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna Destaca Investimento Feito Este Ano Nos Bombeiros


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, destacou nesta quinta-feira, no parlamento, o investimento feito este ano nos bombeiros, como o aumento em 11,3 por cento de verbas para as corporações.


No debate dominado pelas questões dos incêndios florestais, os partidos da oposição criticaram a ausência de investimento nos bombeiros e as mudanças feitas nas estruturas de comando da protecção civil, em vésperas da época mais crítica em fogos.

No plenário da Assembleia da Republica, Miguel Macedo afirmou que tem sido feito um "esforço muito significativo no reforço das corporações de bombeiros".

Como exemplo, o ministro disse que, este ano, as verbas para as corporações de bombeiros aumentaram em 11,3 por cento, no valor de 2,3 milhões de euros, além dos investimentos feitos na aquisição de rádios e de equipamento individual de protecção, no montante de 5 milhões de euros.

O ministro da Administração Interna adiantou ainda que foi aumentada, de 50 para 80 por cento, a comparticipação aos veículos dos bombeiros perdidos em acidentes operacionais.

O deputado do Partido Socialista Miguel Freitas criticou que as alterações nas estruturas dos comandos distritais da protecção civil tenham sido feitas próximo da época de incêndios, sublinhando que Miguel Macedo deveria assumir este erro, tendo em conta que é da sua responsabilidade a mudança.

O ministro respondeu que as alterações feitas mantiveram em 80 por cento a estrutura anterior e afirmou que os comandantes de agrupamento distrital já serviam anteriormente a protecção civil a nível distrital.

A deputada do Bloco de Esquerda Cecília Honório também criticou as articulações entre os comandos de agrupamento e distrital, e chamou a atenção do ministro para o argumento de que "a meteorologia não dá para tudo".

Na base desta afirmação está o facto de Miguel Macedo ter recordado que 2013 foi o segundo ano com maior severidade meteorológica, desde 2003.

Miguel Macedo sustentou no entanto que não quer "virar a cara aos problemas que possam vir a surgir", esperando "serenamente" pela avaliação que a Autoridade Nacional de Protecção Civil está a fazer à época de fogos.
Fonte: publico

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