Um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, mostra que uma dieta rica em alimentos lácteos e com alto teor de proteínas tem um impacto bastante positivo sobre a saúde feminina, reduzindo a degradação óssea em mulheres em pré-menopausa, com sobrepeso ou obesas.
No estudo, os pesquisadores realizaram uma intervenção que se baseou em uma perda de peso colectiva, envolvendo 90 mulheres em pré-menopausa com sobrepeso ou obesas. Elas mantiveram durante quatro meses uma rotina que incluiu cinco dias de exercícios aeróbicos e dois dias de musculação. As mulheres foram divididas em grupos diferentes e suas dietas foram alteradas para restrição calórica, com quantidades baixas, médias ou altas de alimentos lácteos junto com quantidades maiores ou menores de proteínas e carboidratos.
Para observar a densidade mineral óssea das mulheres, a equipe usou raios X de dupla absorção e analisou amostras de urina e sangue para avaliar os níveis séricos de biomarcadores ósseos, que mostram a saúde dos ossos.
Os resultados apontam que houve perdas de peso total entre todos os grupos, mas aquelas que consumiram maior teor de proteínas e produtos lácteos tiveram mais perda de gordura corporal e abdominal, além de maior ganho de massa magra e maior ganho de força.
“Todo o peso perdido pelo alto teor de proteínas de produtos lácteos foi de gordura. E os participantes ganharam massa muscular, o que é uma grande mudança na composição corporal. O ganho de músculos é muito importante para manter a taxa metabólica e prevenir a recuperação do peso, que pode ser um grande problema para muitos que tentam perder peso”, explica Stuart Phillips, autor do estudo.
O grupo que consumiu mais produtos lácteos e mais proteína perdeu duas vezes mais a gordura da barriga do que as mulheres dos demais grupos.
“A gordura do abdomen é especialmente ruim para a saúde cardiovascular e metabólica, e parece que, de acordo com o que encontramos no estudo, o aumento de cálcio e proteína na dieta pode ajudar a promover ainda mais a perda de gordura da área de armazenamento pior no corpo”, conclui.
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com informações da The Endocrine Society
Fonte: O que eu tenho?
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