O presidente do INEM garantiu hoje que a população do NordesteTransmontano terá, a partir de 01 de outubro, melhor resposta da emergência médica comum reforço de ambulâncias, apesar de perder o helicóptero de Macedo de Cavaleiros.Em entrevista à Lusa, Miguel Soares de Oliveira afirmou que a resposta às populações “nãoestá no helicóptero”, mas “numa capacidade de resposta imediata com os meios adequados”,que o Instituto Nacional de Emergência Médica promete assegurar com mais ambulâncias.Cada uma das novas viaturas “salvará mais vidas, fará o triplo do socorro do que umhelicóptero”, segundo o presidente do INEM.
O instituto prevê para 01 de outubro a relocalização dos meios aéreos de emergência médicano país, que acaba com as aeronaves de Macedo de Cavaleiros e Porto, passando toda aregião Norte a ser servida por apenas um meio aéreo estacionado em Vila Real.A poupança na relocalização do helicóptero “traduzir-se-á em investimentos para apopulação na região”, segundo o presidente do INEM, que garantiu que, dentro de menos deum mês, “Bragança será o primeiro distrito do país em que todos os concelhos passam a terum serviço do INEM, com ambulâncias com capacidade de resposta a todas a situações deemergência”.Na mesma data do ajustamento da rede de helicópteros, o instituto acrescentará trêsambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) ao socorro no Nordeste Transmontano, comum enfermeiro e um técnico que prestarão cuidados diferenciados.
Estas ambulâncias ficarão baseadas junto do Serviço de Urgência Básica (SUB) deMogadouro, Macedo de Cavaleiros e Vila Nova de Foz Côa.O presidente do INEM desmentiu que as novas viaturas resultem de uma relocalização dasexistentes na região, como foi recentemente afirmado pelos autarcas locais que têmcontestado a reorganização.Segundo Miguel Soares de Oliveira, as ambulâncias que serão relocalizadas são as duas deSuporte Básico de Vida (SBV) de Miranda do Douro e Torre de Moncorvo, que prestam umserviço semelhante ao das corporações de bombeiros naqueles concelhos. “O que vai acontecer é a retirada de algo supletivo, duplicado e, portanto, ineficiente paracolocar em zonas onde fazia falta”, afirmou.
Fonte: INEM
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