Três bombeiros, das corporações de Brasfemes (Coimbra) e Côja (Arganil) ficaram feridos quando combatiam um incêndio em Côja, Arganil. Este foi o fogo que maior apreensão causou, ontem, num dia em que o País voltou a ser devastado pelas chamas. As temperaturas elevadas e o forte vento ajudaram a propagar o fogo. Até ao início da noite, registaram-se ao todo 240 incêndios.
Luís Fontes, bombeiro na corporação de Brasfemes, em Coimbra, combatia uma frente de fogo com outros colegas quando um pinheiro lhe caiu em cima. Segundo Acácio Monteiro, comandante da corporação, o jovem inspirava alguns cuidados. Teve de ser transportado de helicóptero, para Coimbra. Dois outros bombeiros de Côja registaram também ferimentos ligeiros. Um, sofreu uma queda, outro uma indisposição devido à inalação de fumo.
As chamas, em Arganil, deflagraram cerca das 12h30 e ameaçaram várias aldeias. Duas foram evacuadas. “O fogo chegou aqui em poucos minutos. Ficámos com a aldeia cercada. As casas não tinham água”. Nuno Pinto, habitante de Vale de Peitalva, relatou assim os momentos de pânico vividos.
O incêndio que a meio da tarde tinha vários quilómetros de frente ameaçou casas, matou animais e queimou vários hectares de mato e floresta.
O plano de emergência municipal de Arganil foi accionado, contou Ricardo Alves, presidente da câmara. Mais de 300 bombeiros apoiados por meios aéreos combateram as chamas. As populações ajudaram as autoridades a proteger os bens. Quatro aldeias ficaram sem água, sem luz e sem telefones.
FONTE: CM
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