A zona da Paradinha de Outeiro está a ser de novo fustigada por incêndios de florestais.
Na passada quinta-feira, 15 de agosto, pelas 17h50m, foi dado um alerta para o Corpo de Bombeiros de Bragança, dando conta de um incêndio na Paradinha de Outeiro, tendo sido esta a ultima vez que os Bombeiros se deslocaram para aquela pequena anexa da aldeia de Outeiro.
Pela 4ª vez, neste ano de 2013, os Bombeiros combateram os incêndios que teimam sucessivamente queimar áreas de mato, acabando por o fogo se acercar a pinhais ou zonas de cultivo e aumentar os estragos causados pelo fogo.
Neste ultimo incêndio valeu a musculada intervenção em ATI (ataque inicial) dos 11 meios aéreos (mesmo 11 meios aéreos), que em excelente articulação com os meios terrestres conseguiram dominar o incêndio ao fim de 2 horas, numa plantação de pinhal e mato bastante extensa, de morfologia íngreme e de difíceis acessos. O Comando de Bragança considera que o empenho destes meios foi o necessário para evitar um incêndio florestal de grandes dimensões.
Dos onze meios aéreos contamos com 10 meios espanhóis, tendo atuado em terreno português 5 aviões e 5 helicópteros. Também um helicóptero português esteve no local em missão de ATI, mas o sucesso fulcral deveu-se mesmo à intervenção massiva dos meios aéreos espanhóis em terreno português.
Mistério da Paradinha Renasce Mais Uma Vez das Cinzas
O denominado "Mistério da Paradinha", assim apelidado pelo Comando dos Bombeiros de Bragança, embrenhado em sucessivos e misteriosos incêndios florestais, está de volta.
Há vários anos que aquela zona é fustigada por pequenos e grandes incêndios, em horas pouco propicias para a eclosão de incêndios, como por exemplo durante a noite, e sempre em locais difíceis. Algumas vezes o fogo é ateado em vários pontos, o que dificultava a intervenção dos Bombeiros.
Apesar da investigação levada a cabo pelas forças responsáveis, nunca foi conhecida a responsabilidade de alguém, apesar da denuncia de alguns populares, as investigações sempre foram inconclusivas relativamente ao culpado do fogo-posto.
Este gráfico foi elaborado de acordo com os dados do ICNF e ANPC.
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