Os quatro trabalhadores feridos hoje em mais um acidente na barragem de Foz Tua foram atingidos por uma projeção de fragmentos de rocha na execução do desvio provisório de uma estrada, divulgou a EDP.
A dona de obra faz saber em comunicado enviado à Lusa que os trabalhadores sofreram "ferimentos ligeiros" e um deles está "a ser transferido do local como medida de precaução".
Ainda segundo a empresa, "os quatro feridos foram de imediato assistidos pelo posto médico da obra, tendo um deles escoriações num braço e outro baixa de tensão".
A EDP explica ainda que o acidente ocorreu "ao início da tarde, cerca das 14:45, na execução do desvio provisório da Estrada Nacional 212", na margem direita do rio Tua.
"Na sequência de um desmonte de rocha efetuado nessa mesma margem direita, verificou-se a projeção de fragmentos de rocha que atingiram quatro trabalhadores que se encontravam a montar cofragens na boca de saída do túnel de derivação provisória do rio, na margem esquerda", refere.
"Na sequência de um desmonte de rocha efetuado nessa mesma margem direita, verificou-se a projeção de fragmentos de rocha que atingiram quatro trabalhadores que se encontravam a montar cofragens na boca de saída do túnel de derivação provisória do rio, na margem esquerda", refere.
De acordo ainda com a EDP, os trabalhadores estão ao serviço do consórcio construtor Mota - Engil, Somague, MSF.
O acidente de hoje é o segundo em menos de 15 dias, depois de a 26 de janeiro três trabalhadores terem morrido soterrados na derrocada de uma formação rochosa que se encontra ainda em investigação, nomeadamente num inquérito conduzido pela Autoridade para as Condições do Trabalho.
Fonte do CDOS de Vila Real disse à Lusa que um dos quatro feridos "ficou em estado mais grave" do que os outros.
Lusa
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