ANPC pede 44 meios aéreos para a Fase Charlie: Proposta contempla mais dois aviões
Numa altura em o Ministério da Administração Interna trabalha os concursos de aluguer de meios aéreos para o verão deste ano, há para já uma proposta de dispositivo aéreo em cima da mesa.
O modelo apresentado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) à tutela contempla 44 aeronaves na Fase Charlie, mais 3 três do que em 2011.
Na proposta enviada ao MAI o ano passado, e à qual o ‘BP’ teve acesso, a ANPC propõem que sejam alugados este ano quatro aviões no total, ou seja mais dois do que no ano passado, bem como, mais um helicóptero de ataque inicial.
Na opinião da ANPC os meios alugados deverão estar todos disponíveis a partir do dia 1 de junho e os quatro aviões deverão manter-se ao serviço do DECIF até ao dia 5 de outubro, ou seja na Fase Delta.
A confirmar-se este modelo, o Governo será obrigado a fazer novas contas já que a proposta em causa contempla, para além de mais meios, mais horas de voo.
Recorde-se que em 2011 o dispositivo aéreo de combate aos incêndios custou cerca de 44 milhões de euros.
Nesta altura existe apenas uma única certeza, a intenção do executivo de “poupar”. No final do mês de janeiro, ficou a saber-se que os ministérios da Administração Interna e da Saúde vão passar a alugar meios em conjunto, significando uma “redução de custos” e “mais helicópteros” de combate a incêndios.
Aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o ministro Miguel Macedo referiu que esta estratégia é um “ganho efetivo” para o Estado.
Nesse sentido, adiantou que os dois ministérios vão lançar, até ao final de fevereiro, um concurso público internacional o que permitirá que, no próximo período crítico de combate a incêndios florestais, estejam disponíveis mais meios aéreos "por menos dinheiro".
Patrícia Cerdeira in Bombeiros de Portugal
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