A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de um homem de 33 anos suspeito da autoria de três incêndios em Avões, Lamego, elevando para 27 o número de detidos neste verão pelo crime de fogo posto.
O servente da construção civil foi detido pelos inspetores da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real no domingo, dia em que deflagrou mais um incêndio em Avões, que consumiu 40 hectares de pinhal e mato. No combate a este fogo estiveram 87 bombeiros, de nove corporações, e dois meios aéreos.
A identificação e investigação do suspeito foram efetuadas em colaboração com o Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Lamego. O chefe deste núcleo, o sargento Gonçalves, disse à Agência Lusa que o homem já estava identificado pela GNR, que montou uma operação de vigilância ao suspeito na madrugada de domingo.
O responsável referiu que se verificou uma coincidência de ocorrências sempre à mesma hora e aos fins-de-semana, quando o suspeito regressava de Santarém, lugar onde reside, para Avões.
Às autoridades, o servente de construção civil confessou a autoria de três fogos, mas, segundo a GNR, sobre ele recaem suspeitas sobre 10 incêndios que deflagraram na mesma zona.
Na área de intervenção do Núcleo de Proteção Ambiental de Lamego, a GNR identificou seis suspeitos, que foram posteriormente detidos pela PJ. Mas, segundo o sargento Gonçalves, foram identificados mais seis suspeitos do crime de incêndio florestal.
Todos os suspeitos são homens e, segundo referiu, as principais causas apontadas para a deflagração estão relacionadas com o alcoolismo, conjugado com o gosto de ver arder.
O militar disse ainda que, nos locais onde a GNR identificou ou acabou por deter suspeitos pelos incêndios, se registou uma redução “drástica”, na ordem dos 90 por cento, do número de ocorrências.
Em todo o país e durante este verão, a Polícia Judiciária já deteve 27 pessoas pela prática de crimes de incêndio florestal.
Fonte:Destak
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