Foi suspenso o serviço médico em todas as extensões de saúde do distrito que não estão informatizadas.Uma consequência da nova legislação publicada em Agosto e que determina a obrigatoriedade da prescrição electrónica. Nos últimos dias, o Governo deu orientações para que o médico não se deslocasse às extensões de saúde.“A orientação saiu há poucos dias de que o médico teria de ficar na sede do centro de saúde em vez de ir para a extensão” avança o director executivo do ACES Nordeste. “Entretanto fomos dando algumas respostas, pois ás vezes o médico ia e trazia os elementos para fazer a prescrição no centro de saúde a receita ia ter ás mãos do utente”.Vítor Alves admite que esta situação causa transtornos no acompanhamento de doentes.Por isso cada centro de saúde está a dar a resposta mais adequada.“Temos de construir uma resposta no sentido de dirigir os recursos disponíveis para atender os utentes com medicação crónica sem necessidade de eles se deslocarem” esclarece. Depois “há os utentes que necessitam de cuidados domiciliários e será dada essa resposta com a presença de enfermeiro e médico de família. Para os restantes teremos de encontrar solução no sentido de agilizar uma política de transporte das pessoas em colaboração com as autarquias porque eles terão de ir à sede do centro de saúde” aponta.O responsável diz que se trata de uma situação temporária mas enquanto não for nomeada a administração da Unidade Local de Saúde também não deverá haver soluções.“Ainda não sabemos como vai ser. Estamos num período transitório em que a ULS ainda não dispõe dos titulares dos órgãos nomeados. O ACES está em gestão corrente e por isso não há ninguém que possa tomar decisões sobre a informatização ou não continuação das extensões” refere Vítor Alves.
As extensões de saúde do distrito que não estão informatizadas deixaram de receber médico desde a semana passada.
Escrito por Brigantia
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