Outubro confirmou o que muitos vaticinaram. O tempo quente e o elevado grau de risco de incêndio que se fizeram sentir em pleno Outono trocaram as voltas aos planos existentes e obrigaram o Governo a um ajuste de última hora em todo o DECIF. “Isto deve servir de lição”, defende quem anda no terreno num esforço mais uma vez “levado aos limites”. “Se não fossem os voluntários…”.
Não há registos de um Outubro assim. Segundo dados operacionais da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o dia 15 de Outubro obrigou à mobilização de 4.730 operacionais e de 1.260 veículos. Foi a resposta necessária às 436 ignições registadas naquele que foi o pior dia do ano até ao momento. (ver tabela)
Logo nos primeiros dias do mês de Outubro, as previsões meteorológicas anteviam a subida exponencial das temperaturas máximas e mínimas. Dia após dia, agravava-se o risco de incêndio florestal. Terminada a Fase Charlie a 30 de Setembro, o DECIF passou para patamares mínimos de resposta operacional, com os meios alocados à designada Fase Delta.
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Fonte: Jornal BP
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