O presidente da Câmara e Vinhais pede à Autoridade Nacional de Protecção Civil para prolongar a fase Charlie enquanto se mantiveram as altas temperaturas. No fim-de-semana dois grandes incêndios devastaram centenas de hectares de pinho no concelho, provocando prejuízos avultados.
Américo Pereira diz que se o dispositivo de combate a incêndios da fase Charlie estivesse activo os estragos teriam sido menores.“O que acontece é que por falta de meios arderam centenas de hectares de floresta muito valiosa e o bom trabalho que se fez durante o Verão acabou por se estragar todo este fim-de-semana, porque de facto não há meios para combater.
Nos outros anos costuma ficar uma equipa de prevenção nos quartéis dos bombeiros, o que é certo é que agora não ficou. É preciso pôr cobro a esta situação, sob pena de termos grandes prejuízos”, afirma o edil.O comandante da Protecção Civil no distrito de Bragança revela que no passado fim-de-semana se registaram 22 ignições em todo o distrito, o que dificultou a gestão dos meios. Carlos Alves admite que os meios foram reduzidos com o encerramento da fase crítica de incêndios.“Este fim-de-semana foi o seguimento dos dois anteriores.
De qualquer das formas já não abrangia a fase charlie e 22 ignições em dois dias acarretam alguma complicação na gestão de tanta ocorrência. O dispositivo que está afecto ao combate dos incêndios foi reduzido e claro que isto também acarreta uma gestão mais criteriosa e alguma dificuldade em reduzir as ocorrências”, admite o responsável.Carlos Alves apela às pessoas para terem mais cuidado no manuseamento do fogo e alerta para o perigo das queimadas com tempo seco e temperaturas altas.
A área ardida durante a fase Charlie ainda não está oficialmente contabilizada, mas o responsável garante que ardeu mais do que no ano passado.
Escrito por Brigantia
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