A técnica não é recente mas só agora começa a ser implementada no Centro Hospitalar do Nordeste para tratar os doentes com fístulas perianais (hemorróides). Chama-se técnica de “Lombo” e permite ao doente a recuperação imediata, após o recobro anestésico, sem que haja dor, quer durante quer após a intervenção cirúrgica.
As primeiras intervenções com recurso a esta técnica começaram a ser aplicadas, na semana passada, com a ajuda do médico Pedro Correia da Silva, especialista em Coloproctologia do Hospital de São João, no Porto, e transmitidas, através de videoconferência, à equipa de cirurgiões locais.
O que é feito, com esta técnica, é um levantamento de toda a mucosa de forma a que as hemorróides voltem ao “local onde deviam sempre estar”, conforme explicou António Ferrão, director do Departamento de Cirurgia.
“Fazemos uma elevação da mucosa de maneira a que todo aquele complexo sistema de veias a que chamamos hemorróides voltem ao sítio”, apontou.
Outra das vantagens apontadas a esta técnica é o facto de ser aplicada numa parte do intestino onde não há sensibilidade dolorosa, onde não há terminações nervosas. Após a operação não há qualquer tipo de dor nem cicatrizes e a recuperação só não é imediata porque há recurso à anestesia geral.
“Com esta técnica os doentes até se esquecem que são operados. Só fazemos com anestesia geral porque precisamos que o doente esteja muito relaxado mas, após o recobro anestésico, o doente pode ter alta e sair”, explicou António Ferrão.
Com o método usado anteriormente, a recuperação era muito mais lenta. António Ferrão explicou que era utilizada uma técnica aberta que provocava uma ferida perianal com queixas muito dolorosas para os doentes e que obrigava, posteriormente, a que levassem pontos e que tivessem de fazer curativos naquela zona, uma das mais sensíveis do corpo humano.
Para o Centro Hospitalar do Nordeste também há vantagens pois, embora tenha que adquirir bastantes máquinas para fazer as várias intervenções (uma vez que são máquinas descartáveis), a rápida recuperação do doente, a par com a possibilidade de fazer este tipo de operações em regime ambulatório, tornam o método compensador.
Anualmente, o Centro Hospitalar do Nordeste faz centenas de intervenções deste género pois trata-se de uma patologia muito frequente.
O complexo hemorroidal existe em todas as pessoas mas pode trazer complicações por vários factores. Geralmente, as mulheres são mais afectadas já que se trata de uma das possíveis complicações dos partos. Este tipo de problemas pode ser mais frequente em quem sofra de obstipação ou de alterações do trânsito intestinal.
As primeiras intervenções com recurso a esta técnica começaram a ser aplicadas, na semana passada, com a ajuda do médico Pedro Correia da Silva, especialista em Coloproctologia do Hospital de São João, no Porto, e transmitidas, através de videoconferência, à equipa de cirurgiões locais.
O que é feito, com esta técnica, é um levantamento de toda a mucosa de forma a que as hemorróides voltem ao “local onde deviam sempre estar”, conforme explicou António Ferrão, director do Departamento de Cirurgia.
“Fazemos uma elevação da mucosa de maneira a que todo aquele complexo sistema de veias a que chamamos hemorróides voltem ao sítio”, apontou.
Outra das vantagens apontadas a esta técnica é o facto de ser aplicada numa parte do intestino onde não há sensibilidade dolorosa, onde não há terminações nervosas. Após a operação não há qualquer tipo de dor nem cicatrizes e a recuperação só não é imediata porque há recurso à anestesia geral.
“Com esta técnica os doentes até se esquecem que são operados. Só fazemos com anestesia geral porque precisamos que o doente esteja muito relaxado mas, após o recobro anestésico, o doente pode ter alta e sair”, explicou António Ferrão.
Com o método usado anteriormente, a recuperação era muito mais lenta. António Ferrão explicou que era utilizada uma técnica aberta que provocava uma ferida perianal com queixas muito dolorosas para os doentes e que obrigava, posteriormente, a que levassem pontos e que tivessem de fazer curativos naquela zona, uma das mais sensíveis do corpo humano.
Para o Centro Hospitalar do Nordeste também há vantagens pois, embora tenha que adquirir bastantes máquinas para fazer as várias intervenções (uma vez que são máquinas descartáveis), a rápida recuperação do doente, a par com a possibilidade de fazer este tipo de operações em regime ambulatório, tornam o método compensador.
Anualmente, o Centro Hospitalar do Nordeste faz centenas de intervenções deste género pois trata-se de uma patologia muito frequente.
O complexo hemorroidal existe em todas as pessoas mas pode trazer complicações por vários factores. Geralmente, as mulheres são mais afectadas já que se trata de uma das possíveis complicações dos partos. Este tipo de problemas pode ser mais frequente em quem sofra de obstipação ou de alterações do trânsito intestinal.
Sem comentários:
Enviar um comentário