Os 12 centros de saúde do distrito de Bragança, que fazem parte do ACES -Nordeste (Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste Transmontano), foram galardoados com troféus da marca de Atendimento de Qualidade Reconhecida.
Por detrás do galardão há um intenso trabalho que teve início em 2007, para melhorar procedimentos e avançar com a candidatura à marca da qualidade. A maior mudança ocorreu ao nível da melhoria do atendimento aos utentes, nomeadamente, a acessibilidade às consultas e aos restantes serviço, a funcionalidade, a higiene e até a implementação de políticas de sustentabilidade ligadas ao ambiente. A aplicação de questionários à satisfação dos utilizadores passou a fazer parte da rotina. Anualmente são realizados dois.
Os dois centros de saúde de Bragança, Santa Maria e Sé, são dois casos representativos por servirem mais população do que os restantes. O concelho de Bragança tem 42 092 utentes e não há inscritos sem médico de família. A unidade da Sé tem 14 092 utentes, oito médicos, 10 enfermeiros e nove administrativos. A unidade de Santa Maria tem mais de 27 mil utentes, oito administrativos, 14 enfermeiros e 14 médicos.
Em ambos, os responsáveis e utentes notam melhorias, principalmente ao nível do tempo de espera nas consultas, que reduziu, assim como os prazos da programação. No entanto este continua a ser o único aspecto em que o compromisso ainda não foi cumprido na totalidade. "O padrão do tempo que medeia entre a marcação e a consulta são 15 dias, mas nem todos conseguem cumprir", explicou Sílvia Costa, directora do centro de saúde de Bragança.
Para a responsável, essas mudanças implicaram "uma mudança de espírito" dos profissionais, que passou por abrir as mentalidades, reforço da colaboração e pelo trabalho em equipa. A qualidade tem sido aferida e testada por clientes-mistério.
Foi preciso alterar comportamentos, estabelecer um padrão e trabalhar para conseguir atingir as metas que foram definidas no Manual da Qualidade elaborado previamente. Mudar modos de fazer e hábitos enraizados deu trabalho, a directora não o nega. "Foi quase uma revolução, que até passou por pequenas coisas, como mudar a cor da pintura de uma sala, era preciso que a mudança entrasse no espírito das pessoas", esclareceu. Muito mudou, mas "continuam a haver algumas resistências de profissionais", assume. Há problemas banais, que se revelam uma grande importância, como a inexistência de uma paragem de autocarros coberta: "Quem espera não está protegido", atesta Sílvia Costa. Este é um dos exemplos que são tidos em conta na avaliação da qualidade.
Por detrás do galardão há um intenso trabalho que teve início em 2007, para melhorar procedimentos e avançar com a candidatura à marca da qualidade. A maior mudança ocorreu ao nível da melhoria do atendimento aos utentes, nomeadamente, a acessibilidade às consultas e aos restantes serviço, a funcionalidade, a higiene e até a implementação de políticas de sustentabilidade ligadas ao ambiente. A aplicação de questionários à satisfação dos utilizadores passou a fazer parte da rotina. Anualmente são realizados dois.
Os dois centros de saúde de Bragança, Santa Maria e Sé, são dois casos representativos por servirem mais população do que os restantes. O concelho de Bragança tem 42 092 utentes e não há inscritos sem médico de família. A unidade da Sé tem 14 092 utentes, oito médicos, 10 enfermeiros e nove administrativos. A unidade de Santa Maria tem mais de 27 mil utentes, oito administrativos, 14 enfermeiros e 14 médicos.
Em ambos, os responsáveis e utentes notam melhorias, principalmente ao nível do tempo de espera nas consultas, que reduziu, assim como os prazos da programação. No entanto este continua a ser o único aspecto em que o compromisso ainda não foi cumprido na totalidade. "O padrão do tempo que medeia entre a marcação e a consulta são 15 dias, mas nem todos conseguem cumprir", explicou Sílvia Costa, directora do centro de saúde de Bragança.
Para a responsável, essas mudanças implicaram "uma mudança de espírito" dos profissionais, que passou por abrir as mentalidades, reforço da colaboração e pelo trabalho em equipa. A qualidade tem sido aferida e testada por clientes-mistério.
Foi preciso alterar comportamentos, estabelecer um padrão e trabalhar para conseguir atingir as metas que foram definidas no Manual da Qualidade elaborado previamente. Mudar modos de fazer e hábitos enraizados deu trabalho, a directora não o nega. "Foi quase uma revolução, que até passou por pequenas coisas, como mudar a cor da pintura de uma sala, era preciso que a mudança entrasse no espírito das pessoas", esclareceu. Muito mudou, mas "continuam a haver algumas resistências de profissionais", assume. Há problemas banais, que se revelam uma grande importância, como a inexistência de uma paragem de autocarros coberta: "Quem espera não está protegido", atesta Sílvia Costa. Este é um dos exemplos que são tidos em conta na avaliação da qualidade.
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