Foi significativa a adesão ao primeiro dia da greve dos médicos na Unidade Local de Saúde do Nordeste.
Cerca de 64% dos clínicos aderiram à paralisação. Consultas e cirurgias programadas foram os serviços mais afectados. “Cerca de 79% das cirurgias programadas não foram realizadas e as consultas foi à volta dos 72%”, refere António Marçoa, presidente do conselho de administração da ULS. “Ao nível dos cuidados de saúde primários registou-se uma adesão ligeiramente mais baixa”, acrescenta, salientando que “há serviços que não foram afectados, como é o caso da urgência onde estão assegurados os serviços mínimos”.
O mesmo aconteceu a Justina Pião que ficou “com a consulta adiada por causa da greve. Eu sabia que havia mas só agora é que me disseram que o médico não vinha. Causa-me algum transtorno porque eu venho de Vinhais. Agora tenho voltar noutro dia”. Este foi o primeiro de dois dias de greve dos médicos. O protesto é promovido por dois sindicatos e apoiado pela Ordem.
Na base deste protesto estão 20 reivindicações dos clínicos, sendo a mais polémica o fim do concurso de aquisição de serviços médicos.
Escrito por Brigantia
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