Um bombeiro de Gouveia está a desenvolver um dispositivo que monitoriza a temperatura exterior dos veículos de combate a incêndios florestais e aciona um mecanismo para evitar a sua destruição quando surpreendidos pelas chamas.
O sistema «Fire Protection: autoproteção e monitorização de veículos de bombeiros para o combate a incêndios florestais» foi criado pelo bombeiro Sérgio Cipriano, estudante no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e administrador do portal www.bombeiros.pt, em colaboração com a empresa Mangualdense Bruno Pessoa.
Segundo o mentor do projeto, este surgiu após verificar que, nos últimos dez anos, morreram em Portugal «67 bombeiros em missões de socorro, 20 dos quais em combate a incêndios florestais».
Sérgio Cipriano explicou que o Ministério da Administração Interna aprovou, em 2010, um despacho que prevê que os novos veículos de combate a incêndios florestais disponham de uma estrutura tubular externa com cortina de proteção acionada, em caso de emergência, do interior da viatura.
No entanto, «se ninguém carregar no botão [para que a motobomba entre em funcionamento e lance uma cortina de água], a viatura acaba por arder», observou.
O dispositivo «Fire Protection» vem, segundo este bombeiro, colmatar esta falha, permitindo proteger os homens e o veículo de forma mais eficaz.
«Com a aplicação de sensores de temperatura em redor do carro, conseguimos captar a temperatura que está exteriormente e, assim, o dispositivo, que foi aprovado em portaria, aciona automaticamente sem estar dependente da mão humana», disse Sérgio Cipriano à agência Lusa, nesta terça-feira.
A tecnologia está em desenvolvimento, faltando apenas «definir qual é a temperatura ideal que se pretende monitorizar no exterior», adiantou.
Em caso de acidente, o sistema também notificará a central de telecomunicações ou o comandante das operações, fornecendo as coordenadas GPS da viatura para envio imediato de meios de auxílio.
O dispositivo será ainda suportado por um software que identifica, com precisão, um veículo num mapa cartográfico, tendo possibilidade de o imobilizar em caso de roubo e de enviar alertas para a central de telecomunicações em caso de capotamento, indicou.
O sistema «Fire Protection» terá um custo estimado de 1.600 euros, mas pode salvar vidas e evitar a destruição de veículos durante o combate às chamas, segundo o responsável.
«É um dispositivo que acaba por ter um valor residual», defendeu Sérgio Cipriano, assinalando que um veículo de combate a incêndios florestais «custa entre 100 a 200 mil euros».
O sistema ficou em segundo lugar no concurso regional de inovação e empreendedorismo promovido pelo IPG.
Na tarde do próximo sábado, o dispositivo será apresentado em Famalicão da Serra, Guarda, durante a sexta jornada de análise ao incêndio florestal registado em 9 de julho de 2006, que vitimou um bombeiro e cinco sapadores chilenos.
O sistema «Fire Protection: autoproteção e monitorização de veículos de bombeiros para o combate a incêndios florestais» foi criado pelo bombeiro Sérgio Cipriano, estudante no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e administrador do portal www.bombeiros.pt, em colaboração com a empresa Mangualdense Bruno Pessoa.
Segundo o mentor do projeto, este surgiu após verificar que, nos últimos dez anos, morreram em Portugal «67 bombeiros em missões de socorro, 20 dos quais em combate a incêndios florestais».
Sérgio Cipriano explicou que o Ministério da Administração Interna aprovou, em 2010, um despacho que prevê que os novos veículos de combate a incêndios florestais disponham de uma estrutura tubular externa com cortina de proteção acionada, em caso de emergência, do interior da viatura.
No entanto, «se ninguém carregar no botão [para que a motobomba entre em funcionamento e lance uma cortina de água], a viatura acaba por arder», observou.
O dispositivo «Fire Protection» vem, segundo este bombeiro, colmatar esta falha, permitindo proteger os homens e o veículo de forma mais eficaz.
«Com a aplicação de sensores de temperatura em redor do carro, conseguimos captar a temperatura que está exteriormente e, assim, o dispositivo, que foi aprovado em portaria, aciona automaticamente sem estar dependente da mão humana», disse Sérgio Cipriano à agência Lusa, nesta terça-feira.
A tecnologia está em desenvolvimento, faltando apenas «definir qual é a temperatura ideal que se pretende monitorizar no exterior», adiantou.
Em caso de acidente, o sistema também notificará a central de telecomunicações ou o comandante das operações, fornecendo as coordenadas GPS da viatura para envio imediato de meios de auxílio.
O dispositivo será ainda suportado por um software que identifica, com precisão, um veículo num mapa cartográfico, tendo possibilidade de o imobilizar em caso de roubo e de enviar alertas para a central de telecomunicações em caso de capotamento, indicou.
O sistema «Fire Protection» terá um custo estimado de 1.600 euros, mas pode salvar vidas e evitar a destruição de veículos durante o combate às chamas, segundo o responsável.
«É um dispositivo que acaba por ter um valor residual», defendeu Sérgio Cipriano, assinalando que um veículo de combate a incêndios florestais «custa entre 100 a 200 mil euros».
O sistema ficou em segundo lugar no concurso regional de inovação e empreendedorismo promovido pelo IPG.
Na tarde do próximo sábado, o dispositivo será apresentado em Famalicão da Serra, Guarda, durante a sexta jornada de análise ao incêndio florestal registado em 9 de julho de 2006, que vitimou um bombeiro e cinco sapadores chilenos.
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