Está assinalado o arranque da construção da barragem do Tua.
Esta manhã em Alijó o primeiro-ministro colocou a primeira pedra deste empreendimento hidroeléctrico.
José Sócrates destaca as vantagens da obra e a necessidade de o país explorar o seu potencial hídrico.
“Fazer uma barragem em Portugal significa em primeiro lugar aumentar a autonomia energética do país, reduzir a dependência dos petróleo e o endividamento externo” salienta. Por outro lado, diz que “construir uma barragem hoje em Portugal significa reduzir as emissões de CO2, contribuir para um batalha mundial contra o aquecimento global e dar mais oportunidades às empresas portuguesas”.
A construção desta barragem vai implicar a desactivação dos últimos quilómetros da linha do Tua.
Situação quem tem suscitado alguma controvérsia.
Mas sobre isso, José Sócrates considera que seria um erro não construir a barragem só porque é polémica.
“Esta barragem é classificada como uma barragem polémica. É verdade” admite o primeiro-ministro. “Mas o problema em Portugal foi de não se construírem os projectos polémicos. É polémica, não se fala mais no assunto, abandonamos e adiamos” afirma. “Esse foi o erro que cometemos com as barragens. Como é polémico e é difícil o melhor é não fazer. Isso foi um erro que não temo o direito de cometer mais” acrescenta.
A construção da barragem vai criar cerca de mil postos de trabalho.
O projecto orçado em 300 milhões de euros deverá estar concluído em 2014.
Fonte: Rádio Brigantia
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