sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Portugueses demoram muito tempo a reconhecer sintomas de enfarte e a pedir ajuda

Portugueses demoram muito tempo a reconhecer sintomas de enfarte e a pedir ajuda
"Os portugueses levam "muito tempo" a reconhecer os sintomas do enfarte do miocárdio e a pedir ajuda, deslocando-se muitas vezes pelos próprios meios ao hospital errado". Quem o afirma é Hélder Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), que explica que os portugueses demoram em média duas horas a pedir ajuda quando estão a sofrer um enfarte do miocárdio, a maioria (77%) não contacta o INEM através do 112 e muitas vezes dirigem-se pelos próprios meios a hospitais que não são especializado no tratamento da doença.

Hélder Pereira é também o representante em Portugal do projeto europeu "Stent for Life", iniciativa que conta com a colaboração do INEM e que visa reduzir a mortalidade do enfarte do miocárdio na Europa, através do "melhor tratamento" para o enfarte, a angioplastia primária. Dados divulgados por Hélder Pereira indicam que Portugal é um dos países do Sul da Europa que realiza menos angioplastias.

O "principal problema" no acesso a este tratamento é a falta de reconhecimento por parte da população dos sinais do enfarte do miocárdio, adiantou. Os dados indicam ainda que em 2010 realizavam-se em Portugal 268 angioplastias por milhão de habitante, número que subiu para 303 em 2011, sendo o objetivo chegar às 600 por milhão de habitante.

Saiba mais em: www.stentforlife.pt.

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