Mais uma vítima mortal nas obras do IP2.
Desta vez o acidente ocorreu junto à aldeia de Bornes, Macedo de Cavaleiros.
Segundo um dos operários das obras do IP2, cerca das nove da manhã, um carpinteiro estava a ajudar uma grua nas operações de cofragem quando sofreu uma descarga eléctrica.
“A grua chegou perto da alta tensão e o rapaz estava a engatar os taipais metálicos e morreu” explica, acrescentando que “nem é preciso tocar se ficar a um metro já é bastante”. “O manobrador devia ter tido cuidado pois sabe que a grua não pode trabalhar a menos de três metros da alta tensão” refere.
O homem, de 27 anos, acabou por morrer electrocutado.
Patrícia Pinela foi uma das bombeiras que esteve local e conta que as manobras de reanimação já não surtiram efeito. “Já não tinha sinais vitais. Fizemos reanimação desde o local até ao hospital, já não havia nada a fazer” afirma.
Segundo um dos trabalhadores, que aceitou falar à reportagem da Brigantia sem, contudo, dar o nome, na origem do acidente terá estado um descuido do manobrador da grua que, contudo, não sofreu qualquer ferimento. “Se bater ou ficar perto, a descarga é feita ao solo e as gruas estão preparadas para isso. O problema é que para quem está com as correntes e engata os taipais metálicos” explica. “Mesmo que tivesse luvas de borracha não tinha hipótese” assegura.
Desta vez o acidente ocorreu junto à aldeia de Bornes, Macedo de Cavaleiros.
Segundo um dos operários das obras do IP2, cerca das nove da manhã, um carpinteiro estava a ajudar uma grua nas operações de cofragem quando sofreu uma descarga eléctrica.
“A grua chegou perto da alta tensão e o rapaz estava a engatar os taipais metálicos e morreu” explica, acrescentando que “nem é preciso tocar se ficar a um metro já é bastante”. “O manobrador devia ter tido cuidado pois sabe que a grua não pode trabalhar a menos de três metros da alta tensão” refere.
O homem, de 27 anos, acabou por morrer electrocutado.
Patrícia Pinela foi uma das bombeiras que esteve local e conta que as manobras de reanimação já não surtiram efeito. “Já não tinha sinais vitais. Fizemos reanimação desde o local até ao hospital, já não havia nada a fazer” afirma.
Segundo um dos trabalhadores, que aceitou falar à reportagem da Brigantia sem, contudo, dar o nome, na origem do acidente terá estado um descuido do manobrador da grua que, contudo, não sofreu qualquer ferimento. “Se bater ou ficar perto, a descarga é feita ao solo e as gruas estão preparadas para isso. O problema é que para quem está com as correntes e engata os taipais metálicos” explica. “Mesmo que tivesse luvas de borracha não tinha hipótese” assegura.
A vítima trabalhava para a empresa Masana, subcontratada pela Mota Engil, concessionária da obra, e era natural de São João da Pesqueira, mas residia na Póvoa do Varzim.
De recordar que em pouco mais de um mês este é o segundo acidente mortal a registar nas obras de construção do IP2.
O primeiro ocorreu no dia 19 de Maio, perto de Vila Flor, quando um trabalhador foi colhido por uma máquina de rastos quando esta fazia marcha-atrás.
Contactada pela Brigantia, a concessionária da obra garante que há condições de segurança, salientando que os dois acidentes se ficaram a dever a manobras com máquinas.
Fonte da Mota Engil diz que no caso desta terça-feira, o operário não terá reparado na presença do cabo de alta tensão.
A mesma fonte assegura que os trabalhadores recebem formação para prevenir acidentes de trabalho e que há medidas de segurança implementadas e fiscalizadas por técnicos especializados.
Tal como no acidente anterior, vai ser aberto um inquérito para apurar as causas de mais uma morte nas obras de construção do IP2.
Os inspectores da delegação de Bragança da Autoridade para as Condições de Trabalho também já tomaram conta da ocorrência e estiveram no local ao final da manhã.
Relativamente ao primeiro acidente, o inquérito ainda não está concluído uma vez que algumas testemunhas só foram ouvidas na passada sexta-feira.
Mas fonte da Autoridade disse à Brigantia que a concessionária deverá receber uma recomendação para reforçar a vigilância dos trabalhadores nas várias frentes de obra, através da presença de técnicos de segurança no local.
2 comentários:
então não estiveram la os bombeiros????????????
essa noticia é muita FRACA
Anónimo, se por eventualidade tiver algo contra os bombeiros, aconselhava-o simplesmente a nem sequer se dar ao trabalho de vir visitar e/ou ler um blog exclusivo dos mesmos.
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