A EDP quer instalar duas linhas, uma de alta e outra de muito alta tensão, entre Macedo de Cavaleiros e Valpaços. O objectivo é ligar a futura subestação valpacense à sub-estação de Macedo. No entanto, na autarquia macedense, poder e oposição estão contra a pretensão da EDP. Acreditam que a ligação põe em causa a operacionalidade permanente do helicóptero do INEM. Os vereadores do Partido Socialista querem mesmo que, além da inviabilização da instalação, a EDP transfira a actual sub-estação para um local fora da cidade.
Cada uma das duas linhas, de alta e muito alta tensão, que a EDP pretende instalar entre Macedo de Cavaleiros e Valpaços vai ter uma extensão de 52 quilómetros. A primeira, com a potência de 220 mil w e a segunda com 400 mil w. Relativamente à questão, o vice-presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, diz que, no parecer que emitiu sobre o assunto, a autarquia “deu duas notas que gostaria de ver atendidas, mas que apenas uma foi contemplada”, nomeadamente a das linhas não passarem por Pinhovelo. A outra, que sugeria o desvio dos postes, “o mais para sul possível”, para não comprometer a operacionalidade permanente do helicóptero do INEM, não foi tomada em consideração. Por isso, a Câmara Municipal deu parecer negativo ao projecto. Pese embora saber que “o parecer desfavorável não tem qualquer peso”, o autarca sublinha que a edilidade “tinha de tomar aquela posição porque a linha passa a 150 metros a sul do heliporto”, situação que “impediria o helicóptero de voar de noite”. Para os vereadores da oposição, o que está em causa já não é apenas a questão da instalação das linhas de alta e muito alta tensão. Rui Vaz defende também que a actual subestação deve ser retirada do centro urbano da cidade. De resto, diz o autarca, “quando foi construída, nos meados do século passado, a subestação era uma infra-estrutura periférica que não interferia com a vida da então vila”. Situação que já não se verifica actualmente devido ao envolvimento urbano que se criou à sua volta, de então para cá. O vereador lembra que “quando foi retirada de Macedo a loja da EDP, o PS apresentou uma proposta para que a Câmara Municipal intercedesse junto da empresa para que a mesma procedesse à deslocalização da subestação para fora do perímetro urbano da cidade”. Por isso, perante o cenário actual, ao PS não resta outra alternativa senão a de manifestar “ o seu mais veemente protesto e a sua indignação pelo total desprezo que a EDP revela”, porque nas suas decisões não foram salvaguardados aspectos como: a futura expansão da Zona Industrial, a proximidade do perímetro urbano da cidade e da sua possível expansão, a operacionalidade do heliporto durante as 24 horas por dia, a interferência com a circular à cidade, nomeadamente no local onde esta encontra o aceso ao IP2 e a saúde pública e a qualidade de vida das populações que habitam toda a área por onde passam as linhas de alta e muito alta tensão. Pela parte da Câmara Municipal, Duarte Moreno garante que a autarquia não só não se opõe à retirada da subestação do centro da cidade, como essa questão será um dos assuntos que farão parte da agenda, quando as negociações entre a Câmara Municipal e a EDP forem encetadas.
Cada uma das duas linhas, de alta e muito alta tensão, que a EDP pretende instalar entre Macedo de Cavaleiros e Valpaços vai ter uma extensão de 52 quilómetros. A primeira, com a potência de 220 mil w e a segunda com 400 mil w. Relativamente à questão, o vice-presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, diz que, no parecer que emitiu sobre o assunto, a autarquia “deu duas notas que gostaria de ver atendidas, mas que apenas uma foi contemplada”, nomeadamente a das linhas não passarem por Pinhovelo. A outra, que sugeria o desvio dos postes, “o mais para sul possível”, para não comprometer a operacionalidade permanente do helicóptero do INEM, não foi tomada em consideração. Por isso, a Câmara Municipal deu parecer negativo ao projecto. Pese embora saber que “o parecer desfavorável não tem qualquer peso”, o autarca sublinha que a edilidade “tinha de tomar aquela posição porque a linha passa a 150 metros a sul do heliporto”, situação que “impediria o helicóptero de voar de noite”. Para os vereadores da oposição, o que está em causa já não é apenas a questão da instalação das linhas de alta e muito alta tensão. Rui Vaz defende também que a actual subestação deve ser retirada do centro urbano da cidade. De resto, diz o autarca, “quando foi construída, nos meados do século passado, a subestação era uma infra-estrutura periférica que não interferia com a vida da então vila”. Situação que já não se verifica actualmente devido ao envolvimento urbano que se criou à sua volta, de então para cá. O vereador lembra que “quando foi retirada de Macedo a loja da EDP, o PS apresentou uma proposta para que a Câmara Municipal intercedesse junto da empresa para que a mesma procedesse à deslocalização da subestação para fora do perímetro urbano da cidade”. Por isso, perante o cenário actual, ao PS não resta outra alternativa senão a de manifestar “ o seu mais veemente protesto e a sua indignação pelo total desprezo que a EDP revela”, porque nas suas decisões não foram salvaguardados aspectos como: a futura expansão da Zona Industrial, a proximidade do perímetro urbano da cidade e da sua possível expansão, a operacionalidade do heliporto durante as 24 horas por dia, a interferência com a circular à cidade, nomeadamente no local onde esta encontra o aceso ao IP2 e a saúde pública e a qualidade de vida das populações que habitam toda a área por onde passam as linhas de alta e muito alta tensão. Pela parte da Câmara Municipal, Duarte Moreno garante que a autarquia não só não se opõe à retirada da subestação do centro da cidade, como essa questão será um dos assuntos que farão parte da agenda, quando as negociações entre a Câmara Municipal e a EDP forem encetadas.
Fonte: Semanário transmontano
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