O INEM poderá vir a suprimir algumas das ambulâncias colocadas em Trás-os-Montes por falta de utilização.
As ambulâncias de Suporte Básico de Vida colocadas em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo e a de Suporte Imediato de Vida de Alijó têm poucas saídas, o que poderá, a prazo, ditar a sua transferência para áreas mais necessitadas, como Braga, por exemplo.
Ricardo Rocha, do sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, diz que tem a garantia do Governo de que não haverá alterações a breve prazo, mas confirma a realização de um estudo que poderá levar a uma reorganização dos meios no terreno.
“Segundo a informação que tivemos do Secretário de Estado não existe essa ideia a breve prazo. O que existe é a necessidade de fazer um estudo sobre os meios no terreno e perceber se é necessário aumentar ou diminuir meios ou colocá-los noutros lados.”
O sindicalista explica que com poucos serviços, os técnicos vão perdendo as suas capacidades. Por isso, sublinha a necessidade de haver várias saídas para justificar a presença de uma ambulância do INEM em determinado local.
“O nosso trabalho é fundamentalmente técnico. Se temos poucas saídas, perdemos as nossas capacidades. Se uma ambulância tem duas ou três saídas por mês é porque está mal colocada”, sublinha.
Ora, esse é o problema dos postos INEM de Trás-os-Montes, que têm muito poucas chamadas.
Em Miranda do Douro, nos primeiros 13 dias de Junho houve apenas cinco chamadas. Moncorvo registou 19 e Alijó, já no distrito de Vila Real, apenas duas.
Ricardo Rocha diz que a culpa é da população, que muitas vezes prefere ligar directamente para os bombeiros do que para o 112, o número do INEM.
“Muitas vezes pela falta de informação que têm. Se não ligam para o INEM, isso vai diminuir o número de saídas. Depois querem ter lá a ambulância só para decoração?”, questiona. “Têm que ligar o 112 para terem aconselhamento médico. Mas sabemos que às vezes são encaminhadas para hospitais mais distantes e, depois, não têm meios para regressar. Mas isso ultrapassa-nos”, sublinha. “A nossa missão é levar as pessoas para o melhor local possível.”
Segundo o sindicalista, uma ambulância de Suporte Básico de Vida, equipadas com desfibriladores, semelhantes às que estão colocadas em Miranda e Moncorvo, custam mais de 20 mil euros por mês e obrigam a ter afectos dez técnicos, para garantir um serviço 24 horas por dia.
Custos que obrigam a uma boa utilização do serviço.
“Têm que entender que está ali uma ambulância profissional e é para isso que está a ser paga. Não podemos constantemente estar a dizer que queremos a ambulância só porque sim e não queremos utilizá-la. Vamos ter uma ambulância só com duas saídas por mês? E depois quando querem tirar a ambulância, ai aqui del Rei, que nos querem matar. Duas saídas por mês é o mesmo que dizer que ela não trabalha.”
Caso venham a ser extintas algumas ambulâncias do INEM, o serviço deverá ser assegurado pelas corporações de bombeiros, à semelhança do que aconteceu no ano passado em Baião.
Ricardo Rocha culpa ainda o sindicato dos enfermeiros de ter causado algum alarmismo, com a intenção de desestabilizar a direcção do INEM, alegadamente porque os enfermeiros estarão contra a criação da carreira de técnico de emergência.
As ambulâncias de Suporte Básico de Vida colocadas em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo e a de Suporte Imediato de Vida de Alijó têm poucas saídas, o que poderá, a prazo, ditar a sua transferência para áreas mais necessitadas, como Braga, por exemplo.
Ricardo Rocha, do sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, diz que tem a garantia do Governo de que não haverá alterações a breve prazo, mas confirma a realização de um estudo que poderá levar a uma reorganização dos meios no terreno.
“Segundo a informação que tivemos do Secretário de Estado não existe essa ideia a breve prazo. O que existe é a necessidade de fazer um estudo sobre os meios no terreno e perceber se é necessário aumentar ou diminuir meios ou colocá-los noutros lados.”
O sindicalista explica que com poucos serviços, os técnicos vão perdendo as suas capacidades. Por isso, sublinha a necessidade de haver várias saídas para justificar a presença de uma ambulância do INEM em determinado local.
“O nosso trabalho é fundamentalmente técnico. Se temos poucas saídas, perdemos as nossas capacidades. Se uma ambulância tem duas ou três saídas por mês é porque está mal colocada”, sublinha.
Ora, esse é o problema dos postos INEM de Trás-os-Montes, que têm muito poucas chamadas.
Em Miranda do Douro, nos primeiros 13 dias de Junho houve apenas cinco chamadas. Moncorvo registou 19 e Alijó, já no distrito de Vila Real, apenas duas.
Ricardo Rocha diz que a culpa é da população, que muitas vezes prefere ligar directamente para os bombeiros do que para o 112, o número do INEM.
“Muitas vezes pela falta de informação que têm. Se não ligam para o INEM, isso vai diminuir o número de saídas. Depois querem ter lá a ambulância só para decoração?”, questiona. “Têm que ligar o 112 para terem aconselhamento médico. Mas sabemos que às vezes são encaminhadas para hospitais mais distantes e, depois, não têm meios para regressar. Mas isso ultrapassa-nos”, sublinha. “A nossa missão é levar as pessoas para o melhor local possível.”
Segundo o sindicalista, uma ambulância de Suporte Básico de Vida, equipadas com desfibriladores, semelhantes às que estão colocadas em Miranda e Moncorvo, custam mais de 20 mil euros por mês e obrigam a ter afectos dez técnicos, para garantir um serviço 24 horas por dia.
Custos que obrigam a uma boa utilização do serviço.
“Têm que entender que está ali uma ambulância profissional e é para isso que está a ser paga. Não podemos constantemente estar a dizer que queremos a ambulância só porque sim e não queremos utilizá-la. Vamos ter uma ambulância só com duas saídas por mês? E depois quando querem tirar a ambulância, ai aqui del Rei, que nos querem matar. Duas saídas por mês é o mesmo que dizer que ela não trabalha.”
Caso venham a ser extintas algumas ambulâncias do INEM, o serviço deverá ser assegurado pelas corporações de bombeiros, à semelhança do que aconteceu no ano passado em Baião.
Ricardo Rocha culpa ainda o sindicato dos enfermeiros de ter causado algum alarmismo, com a intenção de desestabilizar a direcção do INEM, alegadamente porque os enfermeiros estarão contra a criação da carreira de técnico de emergência.
A Brigantia já procurou ouvir o INEM mas, até ao momento, ainda não foi possível obter um esclarecimento sobre esta questão.
Escrito por Brigantia
1 comentário:
Este Sr Ricardo não é sindicalista..é apenas presidente de uma associação...entenda-se!
O alarmismo do sindicato dos enfermeiros...é mais do que justificado...esse senhor quer vender "gato por lebre"!
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