A Autoridade Nacional de Proteção Civil faz hoje a avaliação da época de incêndios florestais, que este ano ficou marcada pela morte de nove pessoas e a maior área ardida dos últimos oito anos.
Agosto, particularmente a última quinzena, foi o mês mais devastador, tendo as chamas consumido 89.834 hectares de floresta e provocado a morte a oito bombeiros e a um autarca.
Numa resposta envida à agência Lusa, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) refere que os inquéritos às mortes dos bombeiros, da responsabilidade da Inspeção de Proteção Civil, ainda estão a decorrer.
Segundo a Proteção Civil, a conclusão deste tipo de inquéritos está condicionada a vários fatores, como «a oportunidade de recolha de declarações de todos os intervenientes» e resultados de perícias médico-legais.
O último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indica que, este ano, os incêndios florestais consumiram 140.944 hectares, mais 28 por cento do que em 2012 e a maior área ardida desde 2005.
Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram 10 por cento em relação a 2012, tendo-se registado 18.869 ignições, menos 2.135 do que no ano passado, adianta o último relatório provisório de incêndios florestais.
Fonte: TSF com Lusa
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