Fonte da GNR confirmou à Lusa que aquela força de segurança cumpriu a ordem do Ministério Público deslocando-se à aldeia por volta das 15h00, quando já prestes a realizar-se o funeral.
A fonte não soube indicar quais as razões que levaram o Ministério Público a alterar a decisão anterior de dispensar a autópsia por não haver indícios de crime e as autoridades terem constatado tratar-se de um “acidente infeliz”.
O corpo foi transportado para a delegação de Bragança do Instituto de Medicina Legal onde foi autopsiado, estando agora marcado o funeral para sexta-feira.
O caso será ainda alvo de um inquérito para esclarecimento das circunstâncias em que ocorreu a morte da criança, um procedimento que é “habitual” nestas situações, segundo a fonte.
O menino de dois anos e meio morreu na quarta–feira afogado num bidão com pouco mais de “um palmo de água”.
Segundo contou à Lusa o presidente da freguesia de Salsas, a que pertence a aldeia de Moredo, Filipe Caldas, a criança foi encontrada pela mãe sem vida “de bruços dentro da tina que tinha apenas um palmo de água, que só cobria a cabeça”.
O acidente terá ocorrido por volta das 17h00, hora em que o menino de dois anos e meio costumava vir para a rua junto de casa esperar o pai que chegava do trabalho na junta, contou o autarca.
À “tristeza” que a população viveu com o acidente juntou-se à tarde o choque de o corpo ser retirado do velório para a autópsia.
A criança era um de três filhos menores de uma família carenciada o que sensibilizou a população e a autarquia que se disponibilizaram de imediato a contribuir para as despesas, nomeadamente com o funeral.
De acordo ainda com o autarca, a mulher que perdeu o filho já tinha perdido a mãe e uma irmã num atentado à bomba feito à residência da família, há 12 anos. O atentado foi levado a cabo por um empreiteiro por motivos passionais que foi condenado à pena máxima de prisão.
Fonte: Publico
Foto: PFerro
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