Os aquecedores a óleo funcionam de uma forma relativamente simples. Imaginemos um recipiente metálico cheio de óleo.
No fundo desse recipiente existe uma resistência eléctrica. Ao fazermos passar corrente eléctrica através da resistência, esta aquece, e transmite calor ao óleo.
Este óleo transmite calor às paredes metálicas do recipiente. É essencialmente isto que se passa dentro de um aquecedor a óleo.
Hoje em dia, devido à regulamentação em vigor, existem várias normas de segurança que no caso dos aquecedores a óleo, obrigam a garantir a estanquicidade do reservatório metálico, para prevenir eventuais derrames.
Os aquecedores têm de resistir a choques e a tombos, sem quebrar a estanquicidade. Isso garante que no caso de um acidente "normal", como um tombo do aquecedor, o óleo não é derramado para o exterior.
Os aquecedores a óleo modernos estão todos providos de um termóstato que mede a temperatura do óleo.
No painel de controlo pode-se regular essa temperatura, e o termóstato serve para ligar e desligar o sistema eléctrico de forma a manter a temperatura do óleo dentro do intervalo programado. Esse mesmo termóstato também é usado como mecanismo de salvaguarda. Caso a temperatura do óleo aumente demasiado, a energia é cortada para garantir a segurança do aparelho.
O óleo é um material isolante, pelo que a parte eléctrica do aparelho está isolada electricamente do metal exterior. No entanto, como com qualquer aparelho eléctrico, recomendam-se alguns cuidados básicos na sua operação. As principais vantagens de um aquecedor a óleo são a sua segurança e operação silenciosa.
São considerados mais seguros que os aquecedores eléctricos com a resistência visível, pois estes últimos além de trabalharem a temperaturas bastante mais elevadas, apresentam sempre o risco de contacto com a resistência, o que é bastante perigoso.
Um aquecedor a óleo apresenta uma temperatura de contacto muito inferior.
Devido à forma como são construídos, e ao seu princípio de funcionamento, os aquecedores a óleo não precisam de cuidados especiais.
Não consomem oxigénio, nem atingem temperaturas muito elevadas.
Os principais cuidados acabam por ser os que se devem ter com qualquer aparelho que faz uso de energia eléctrica.
Devem manter-se a ficha e o cabo de ligação em bom estado. Se algum destes componentes apresentar desgaste ou deficiência visível, deve ser reparado antes de se voltar a usar o equipamento. Idealmente o aparelho deverá ter uma ficha como ligação à terra (obrigatório nalguns países) e deverá apenas ser ligado numa tomada que também possua ligação à terra.
Existem no entanto, vários modelos que se apresentam com uma ligação simples. Se puder, opte por um aparelho com ligação à terra.
Deve ter atenção ao consumo eléctrico do aquecedor a óleo. É obrigatória a indicação da potência e do consumo de corrente do aparelho. Deve apenas ligá-lo numa tomada correspondente a um circuito com capacidade para fornecer a corrente necessária.
Em caso de dúvida deve consultar um técnico electricista. Se usar extensões de tomadas, deve igualmente garantir que suportam a corrente necessária.
Os aquecedores a óleo destinam-se a serem usados em espaços interiores. Não os use no exterior.
Alguns aquecedores trazem um acessório que permite pendurar roupa para a secar.
Recomenda-se que não deixe as peças de roupa muito tempo junto ao aquecedor, pois existem diferentes tipos de materiais têxteis, e no caso de algumas fibras sintéticas, estas podem derreter ou mesmo pegar fogo a temperaturas relativamente baixas.
Deve posicionar o aquecedor a óleo num local estável, preferencialmente afastado da parede, mas sem que haja riscos de que alguém tropece nele, ou no cabo de alimentação. Deve sempre garantir que há boa circulação de ar em torno do aquecedor.
Se o usar num quarto, por exemplo, deve ter cuidado com a roupa de cama para evitar que esta entre em contacto com o aquecedor.
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