O ministério da agricultura anunciou recentemente que está a estudar medidas que desincentivem e penalizem quem deixar ao abandono as suas propriedades florestais.
Mas para a ARBOREA isso não é suficiente. Para o presidente da Associação Florestal da Terra Fria Transmontana essa medida só será eficaz quando for regularizado o cadastro. “Neste momento há muitas propriedades que não estão medidas nem identificadas” explica Eduardo Roxo. “Na maior parte dos casos e sobretudo em Trás-os-Montes, o cadastro não está feito e por isso, muitas vezes, não se sabe até onde chegam as propriedades e a quem pertencem”, acrescenta.
Uma das medidas a ser estudada pelo Governo é o aumento das coimas. Eduardo Roxo considera a iniciativa positiva em certas situações. “Penso que para determinados casos, como quando as pessoas não se interessam mesmo e que não levam à prática nenhuma medida de preservação, é claro que em última análise a coima deve estar presente” considera, salientando que “a coima tem de vir no final é não à cabeça”.
Por outro lado, a ARBOREA entende que o Estado também deve contribuir para a preservação da floresta através da atribuição de apoios à limpeza de terrenos. “Muitas vezes as propriedades são tão pequenas que o que se gasta para as limpar é mais do que o valor da propriedade” afirma Eduardo Roxo. Por isso, “acho que essas medidas deviam estar articuladas com projectos de biomassa para que as pessoas pudesse tirar algum proveito” considera, acrescentando que para tal, “devia ser montada uma rede de recolha de biomassa para depois ser levada para as centrais”.
Foto: PFerro
Mas para a ARBOREA isso não é suficiente. Para o presidente da Associação Florestal da Terra Fria Transmontana essa medida só será eficaz quando for regularizado o cadastro. “Neste momento há muitas propriedades que não estão medidas nem identificadas” explica Eduardo Roxo. “Na maior parte dos casos e sobretudo em Trás-os-Montes, o cadastro não está feito e por isso, muitas vezes, não se sabe até onde chegam as propriedades e a quem pertencem”, acrescenta.
Uma das medidas a ser estudada pelo Governo é o aumento das coimas. Eduardo Roxo considera a iniciativa positiva em certas situações. “Penso que para determinados casos, como quando as pessoas não se interessam mesmo e que não levam à prática nenhuma medida de preservação, é claro que em última análise a coima deve estar presente” considera, salientando que “a coima tem de vir no final é não à cabeça”.
Por outro lado, a ARBOREA entende que o Estado também deve contribuir para a preservação da floresta através da atribuição de apoios à limpeza de terrenos. “Muitas vezes as propriedades são tão pequenas que o que se gasta para as limpar é mais do que o valor da propriedade” afirma Eduardo Roxo. Por isso, “acho que essas medidas deviam estar articuladas com projectos de biomassa para que as pessoas pudesse tirar algum proveito” considera, acrescentando que para tal, “devia ser montada uma rede de recolha de biomassa para depois ser levada para as centrais”.
Medidas que contribuiriam para reduzir o número de incêndios florestais e área ardida.
Escrito por Brigantia Foto: PFerro
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