A informação é avançada pela Lusa, que cita o próprio piloto do helicóptero.O piloto, que pediu o anonimato, disse que quando se preparava para abastecer numa lagoa, «um homem começou a atirar pedras». «Provavelmente tenho uma pá do helicóptero danificada», disse o piloto ainda dentro do helicóptero.Assim que aterrou, a GNR, que entretanto já se encontrava no local, foi informada pelo piloto do sucedido.
O sub-chefe dos bombeiros voluntários de Figueira de Castelo Rodrigo, António Pereira, disse à Lusa que a guarda identificou o homem e que este os abordou no sentido de querer ver restituída a água que lhe foi retirada. Junto à Lagoa, habitantes da aldeia também contaram que, depois deste episódio, conseguiram demover o homem de danificar o helicóptero e de o impedir de abastecer.
O incêndio voltou então a ser combatido por este meio aéreo.O helicóptero de ataque inicial estava a combater um reacendimento junto às primeiras casas da localidade de Escalhão, em zona de rescaldo do incêndio que, na quinta-feira, deflagrou em território do Parque Natural do Douro Internacional.Ao princípio da tarde já existiam diversos pequenos reacendimentos na referida zona que esteve toda a noite em situação de rescaldo com bombeiros da corporação de Figueira de Castelo Rodrigo.
Também na passada quarta-feira, no incêndio de Sezulfe, Macedo de Cavaleiros, o helicóptero de combate a incêndios a operar no distrito, foi tentativa de acções hostis. O helicóptero encontrava-se a abastecer num tanque junto ao incêndio, mas a chegada de um popular ameaçando arremessar objectos ao helicóptero, fez com que o piloto deixa-se aquele ponto de agua.
Possivelmente haverá uma falta de informação á população. Além de ser um dever cívico, para quem é detentor de tanques e reservas de agua, a lei é clara no ponto em que permite aos meios aéreos a recolha de água a privados ou particulares, mais que não seja, até para socorrer o vizinho que pode ter bens em perigo. A lei também obriga, desde que informados os Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS), a este reestabelecerem, através dos bombeiros, a quantidade de agua retirada, o mais imediatamente possível.
Fonte:Lusa/cbbraganca
Foto:PFerro
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