Os números não enganam: Portugal continua a registar mais de 400 novos fogos todos os dias com o envolvimento de milhares de bombeiros e centenas de carros, aviões e helicópteros no seu combate.
Ontem, o dia não foi excepção e o caso mais complicado esteve situado no concelho de São Pedro do Sul: o festival de Verão "Andanças" chegou a estar ameaçado e a protecção civil admitiu ter de o evacuar assim como a povoação de Carvalhais. Os bombeiros viram-se obrigados a pedir ajuda a Espanha, que enviou dois aviões Canadair e um grupo de bombeiros de Lisboa também foi enviado para reforçar os mais de 260 bombeiros mobilizados neste incêndio.
Ontem, o dia não foi excepção e o caso mais complicado esteve situado no concelho de São Pedro do Sul: o festival de Verão "Andanças" chegou a estar ameaçado e a protecção civil admitiu ter de o evacuar assim como a povoação de Carvalhais. Os bombeiros viram-se obrigados a pedir ajuda a Espanha, que enviou dois aviões Canadair e um grupo de bombeiros de Lisboa também foi enviado para reforçar os mais de 260 bombeiros mobilizados neste incêndio.
O ministro da Administração Interna visitou S. Pedro do Sul onde mostrou preocupação pela quantidade de novos incêndios registados nos últimos dias, alguns deles "mesmo à noite". "O nosso lema é ‘Portugal sem fogos depende de todos' e apelo ao procedimento cuidadoso de todos os portugueses", disse Rui Pereira.
Minutos depois das declarações do ministro, a autoridade nacional de protecção civil admitia evacuar parte do concelho de São Pedro do Sul. No maior incêndio registado ao longo do dia de ontem, estiveram mobilizados mais de 80 veículos de combate e vários meios aéreos, mas Rui Pereira recusou a ideia de que os bombeiros reagiram tarde a este incêndio que deflagrou ainda na tarde de sexta-feira: "O reforço [de meios] aconteceu logo na primeira hora", explicou o ministro, que reforçou a linha de prioridades dos bombeiros: "Primeiro salvaguardar vidas humanas", depois "os bens das pessoas" e só em terceiro lugar o mato, que ontem ainda ardia neste concelho do distrito de Viseu.
Vila Real (com três incêndios), Braga (com dois), Viana do Castelo (dois) e Porto (dois) foram os restantes distritos com mais frentes de fogo activas .
As altas temperaturas e as previsões de vento moderado a forte continuam a colocar mais de metade do país em alerta amarelo, isto é, em risco de incêndio. Sendo que para os próximos dias as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia apontam para temperaturas médias acima dos 30 graus - o que certamente dificultará o trabalho dos bombeiros.
Segundo o último relatório (ainda provisório) da autoridade nacional de protecção civil, entre Janeiro e Julho, arderam em Portugal mais de 19 mil hectares de floresta e mato.
por:Francisco Teixeira in Economico
Foto:PFerro
Minutos depois das declarações do ministro, a autoridade nacional de protecção civil admitia evacuar parte do concelho de São Pedro do Sul. No maior incêndio registado ao longo do dia de ontem, estiveram mobilizados mais de 80 veículos de combate e vários meios aéreos, mas Rui Pereira recusou a ideia de que os bombeiros reagiram tarde a este incêndio que deflagrou ainda na tarde de sexta-feira: "O reforço [de meios] aconteceu logo na primeira hora", explicou o ministro, que reforçou a linha de prioridades dos bombeiros: "Primeiro salvaguardar vidas humanas", depois "os bens das pessoas" e só em terceiro lugar o mato, que ontem ainda ardia neste concelho do distrito de Viseu.
Vila Real (com três incêndios), Braga (com dois), Viana do Castelo (dois) e Porto (dois) foram os restantes distritos com mais frentes de fogo activas .
As altas temperaturas e as previsões de vento moderado a forte continuam a colocar mais de metade do país em alerta amarelo, isto é, em risco de incêndio. Sendo que para os próximos dias as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia apontam para temperaturas médias acima dos 30 graus - o que certamente dificultará o trabalho dos bombeiros.
Segundo o último relatório (ainda provisório) da autoridade nacional de protecção civil, entre Janeiro e Julho, arderam em Portugal mais de 19 mil hectares de floresta e mato.
por:Francisco Teixeira in Economico
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