A pescaria estava no início quando Rui se sentiu mal. A 11 milhas da costa, os amigos alertaram de imediato o 112, mas a ajuda acabaria por chegar apenas pelos socorristas da embarcação salva-vidas de Peniche. Os elementos do INEM ficaram em terra.
O óbito de Rui, 45 anos, com residência na Moita, foi confirmado a caminho do hospital, mas os amigos asseguram que ele já estaria morto quando chegou ao cais do porto de Peniche, por volta das 12 horas, mais de uma hora depois de ter sido dado o alerta (10.53 horas).
Amigos e populares acusam os elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de não terem querido embarcar no lancha salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN). “Eles disseram que não tinham seguro” asseguraram elementos envolvidos no socorro.
O salva-vidas foi ao encontro da embarcação lúdica “Mensageiro do mar” que se encontrava a cerca de 11 milhas de Porto Novo, Lourinhã. “Se tivesse vindo um médico talvez a situação fosse diferente”, disse João Antunes, proprietário do barco. Apenas no cais do porto e após uma viagem de 12 minutos, os elementos do INEM tomaram conta da ocorrência.
Fonte do gabinete de comunicação do Instituto de Emergência Médica confirmou ao JN que opedido de auxílio foi recebido pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU Mar), que mandou avançar os meios da Marinha para o local onde se encontrava a embarcação de pesca. O médico responsável considerou que “os meios eram suficientes”, nomeadamente “porque a bordo da lancha de socorro, estava embarcado uma pessoa com formação em socorrismo” esclareceu a fonte.
Ainda segundo o INEM, pelas 11.35 horas, os elementos da embarcação salva-vidas do ISN comunicaram que a vítima "se encontrava em paragem cardio-respiratória e que seria necessário providenciar meios em terra para a receber".
Às 11.58 horas, na passagem de dados da Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Peniche “é comunicado que a vitima não tinha vida”.
Segundo a mesma fonte, “o INEM não tem meios para socorro no mar”. “Nada prevê a embarcação de elementos das equipas de emergência do INEM em barcos de socorro de náufragos de outras entidades (Polícia Marítima ou Marinha Portuguesa), nem a lei pode obrigar nenhuma equipa a fazê-lo” assegurou a fonte, adiantando que “esse facto já ocorreu no passado em ocasiões excepcionais e a pedido da Marinha Portuguesa”.
O INEM refere que “durante a prestação de socorro do socorrista da lancha, o médico do CODU Mar manteve-se em contacto permanente com a embarcação, dando todas as instruções necessárias para o salvamento desta vítima”.
Fonte: JN
Foto:PFerro
O óbito de Rui, 45 anos, com residência na Moita, foi confirmado a caminho do hospital, mas os amigos asseguram que ele já estaria morto quando chegou ao cais do porto de Peniche, por volta das 12 horas, mais de uma hora depois de ter sido dado o alerta (10.53 horas).
Amigos e populares acusam os elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de não terem querido embarcar no lancha salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN). “Eles disseram que não tinham seguro” asseguraram elementos envolvidos no socorro.
O salva-vidas foi ao encontro da embarcação lúdica “Mensageiro do mar” que se encontrava a cerca de 11 milhas de Porto Novo, Lourinhã. “Se tivesse vindo um médico talvez a situação fosse diferente”, disse João Antunes, proprietário do barco. Apenas no cais do porto e após uma viagem de 12 minutos, os elementos do INEM tomaram conta da ocorrência.
Fonte do gabinete de comunicação do Instituto de Emergência Médica confirmou ao JN que opedido de auxílio foi recebido pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU Mar), que mandou avançar os meios da Marinha para o local onde se encontrava a embarcação de pesca. O médico responsável considerou que “os meios eram suficientes”, nomeadamente “porque a bordo da lancha de socorro, estava embarcado uma pessoa com formação em socorrismo” esclareceu a fonte.
Ainda segundo o INEM, pelas 11.35 horas, os elementos da embarcação salva-vidas do ISN comunicaram que a vítima "se encontrava em paragem cardio-respiratória e que seria necessário providenciar meios em terra para a receber".
Às 11.58 horas, na passagem de dados da Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Peniche “é comunicado que a vitima não tinha vida”.
Segundo a mesma fonte, “o INEM não tem meios para socorro no mar”. “Nada prevê a embarcação de elementos das equipas de emergência do INEM em barcos de socorro de náufragos de outras entidades (Polícia Marítima ou Marinha Portuguesa), nem a lei pode obrigar nenhuma equipa a fazê-lo” assegurou a fonte, adiantando que “esse facto já ocorreu no passado em ocasiões excepcionais e a pedido da Marinha Portuguesa”.
O INEM refere que “durante a prestação de socorro do socorrista da lancha, o médico do CODU Mar manteve-se em contacto permanente com a embarcação, dando todas as instruções necessárias para o salvamento desta vítima”.
Fonte: JN
Foto:PFerro
1 comentário:
Sou o Patrão do Salva-vidas VIGILANTE que foi evacuar o Pescador que faleceu, não tenho duvidas até pela experiencia de 25 anos a salvar Pessoas no mar, que se a equipa do INEM embarca no Salva-vidas era uma grande mais valia.
Como sabem nestes acidentes o disfibrilhador faz a diferença, os Salva-vidas não têm, porque é um acto medico.
Este acidente clinico do Pescador, necessitáva do suporte avançado de vida, mas nós tripulantes dos salva-vidas só podemos ir até ao suporte basico de vida.
Os meios sentimentos há Familia do Pescador Desportivo.
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