O INEM não enviou o helicóptero de Macedo de Cavaleiros para socorrer dois acidentes, ontem, em Bragança e Valpaços, por estar inoperacional, devido à falta de médicos. Em Vidoedo, um homem de 73 anos morreu. Em Valpaços, dois operários ficaram soterrados.
No acidente de Vidoedo, Bragança, no qual um agricultor ficou debaixo de um tractor, o alerta para os bombeiros foi dado às 12.46 horas, via CODU. Às 12.49 horas, foi accionada a ambulância de suporte básico de vida dos Bombeiros de Bragança. Durante o alerta, foi transmitido pelo CODU que não poderia ser enviada ajuda especializada ou médica, “porque a VMER estava inoperacional”, assegura o comandante dos bombeiros, José Fernandes.
Aquele responsável explicou que foram pedidos cuidados diferenciados assim que o CODU transmitiu a informação do acidente e foi referido que se tratava de um ferido grave. “Nestes casos, sabemos que são situações complicadas. Fizemos o que estava ao nosso alcance, com manobras de reanimação”, acrescentou. O agricultor acabou por morrer devido à gravidade dos ferimentos.
Fonte do INEM disse, ao JN, que, em circunstâncias normais, o CODU, ao receber o pedido, “deveria mandar para o local a VMER de Bragança ou o helicóptero de Macedo de Cavaleiros”. Todavia não foram enviados, “porque estavam ambos inoperacionais, por falta de médico”. A mesma fonte adiantou que os bombeiros terão informado o CODU de que “estavam a cerca de 35 minutos de caminho do hospital de Bragança”, mas José Fernandes não confirma essa informação.
O JN teve acesso a cópia das escalas de serviço dos helicópteros do INEM de Macedo de Cavaleiros e do Porto para este mês. Segundo esse documento, o helicóptero sediado Macedo de Cavaleiros está dado como inoperacional nos dias 7 (ontem), 8, 9, 21, 22 e 30 deste mês. A justificação dessa inoperacionalidade é a falta de médicos.
O mesmo problema verifica-se, neste momento, com o helicóptero do Porto, nos dias 26, 27 e 28 deste mês. O Gabinete de Imprensa do INEM assegura que a escala de Julho “ainda não foi concluída, pelo que não é verdade que já existam dias previstos para estarem inoperacionais”.
A mesma fonte do INEM esclareceu que o acidente com o tractor “provocou lesões incompatíveis com a vida” e que “este não era um caso aconselhado para helitransporte, podendo até ter consequências para o estado da vítima, devido ao tipo de traumatismo que tinha”. Confirma, ainda, que a VMER de Bragança “estava de facto inoperacional”. As VMER funcionam ao abrigo de protocolos entre o INEM e os hospitais.
“Ao hospital, cabe assegurar os recursos humanos necessários para o funcionamento da viatura. São os hospitais que asseguram a contratação dos médicos para prestarem serviço nas VMER”, asssegura a fonte. O Gabinete de Imprensa da unidade de Bragança disse, porém, ao JN, que a VMER era responsabilidade do INEM e não do hospital.
O INEM explicou que “perante este contexto, foi activado para o local um posto de emergência médica dos Bombeiros de Bragança (ambulância do INEM) que chegou ao local rapidamente e procedeu ao transporte da vítima em manobras de suporte básico de vida.
Fonte: Jornal de Notícias
No acidente de Vidoedo, Bragança, no qual um agricultor ficou debaixo de um tractor, o alerta para os bombeiros foi dado às 12.46 horas, via CODU. Às 12.49 horas, foi accionada a ambulância de suporte básico de vida dos Bombeiros de Bragança. Durante o alerta, foi transmitido pelo CODU que não poderia ser enviada ajuda especializada ou médica, “porque a VMER estava inoperacional”, assegura o comandante dos bombeiros, José Fernandes.
Aquele responsável explicou que foram pedidos cuidados diferenciados assim que o CODU transmitiu a informação do acidente e foi referido que se tratava de um ferido grave. “Nestes casos, sabemos que são situações complicadas. Fizemos o que estava ao nosso alcance, com manobras de reanimação”, acrescentou. O agricultor acabou por morrer devido à gravidade dos ferimentos.
Fonte do INEM disse, ao JN, que, em circunstâncias normais, o CODU, ao receber o pedido, “deveria mandar para o local a VMER de Bragança ou o helicóptero de Macedo de Cavaleiros”. Todavia não foram enviados, “porque estavam ambos inoperacionais, por falta de médico”. A mesma fonte adiantou que os bombeiros terão informado o CODU de que “estavam a cerca de 35 minutos de caminho do hospital de Bragança”, mas José Fernandes não confirma essa informação.
O JN teve acesso a cópia das escalas de serviço dos helicópteros do INEM de Macedo de Cavaleiros e do Porto para este mês. Segundo esse documento, o helicóptero sediado Macedo de Cavaleiros está dado como inoperacional nos dias 7 (ontem), 8, 9, 21, 22 e 30 deste mês. A justificação dessa inoperacionalidade é a falta de médicos.
O mesmo problema verifica-se, neste momento, com o helicóptero do Porto, nos dias 26, 27 e 28 deste mês. O Gabinete de Imprensa do INEM assegura que a escala de Julho “ainda não foi concluída, pelo que não é verdade que já existam dias previstos para estarem inoperacionais”.
A mesma fonte do INEM esclareceu que o acidente com o tractor “provocou lesões incompatíveis com a vida” e que “este não era um caso aconselhado para helitransporte, podendo até ter consequências para o estado da vítima, devido ao tipo de traumatismo que tinha”. Confirma, ainda, que a VMER de Bragança “estava de facto inoperacional”. As VMER funcionam ao abrigo de protocolos entre o INEM e os hospitais.
“Ao hospital, cabe assegurar os recursos humanos necessários para o funcionamento da viatura. São os hospitais que asseguram a contratação dos médicos para prestarem serviço nas VMER”, asssegura a fonte. O Gabinete de Imprensa da unidade de Bragança disse, porém, ao JN, que a VMER era responsabilidade do INEM e não do hospital.
O INEM explicou que “perante este contexto, foi activado para o local um posto de emergência médica dos Bombeiros de Bragança (ambulância do INEM) que chegou ao local rapidamente e procedeu ao transporte da vítima em manobras de suporte básico de vida.
Fonte: Jornal de Notícias
Foto: PFerro
2 comentários:
Senhores do INEM, será necessário que para as coisas correrm é preciso sacrificar mais pessoas?? Será que nem ao verem assim 3 pessoas a morrer, com o apoio do INEM, que não tiveram,consseguem por as mãos na consciencia para por as VMER's e os HELIS a funcionar correctamente??
Será que com as "fortunas" que pagamos de impostos, o estado nao conssegue dar ao Instituto Nacional de Emergência Médica verbas suficientes para formar mais 200 ou 300 medicos e enfermeiros para o INEM?????
Se alguem consseguir responder a estas perguntas agradecia mesmo...
Acho que todos queremos saber as respostas...
Ah e para nao me esquecer claro parabéns a todos os bombeiros de Portugal, pois fazem cada vez mais um papel FUNDAMENTAL no socorro...
Podemos mesmo afirmar que existem muitos TAS, que metem TAE, Médicos e Enfermeiros num bolso....
ah ah ah, fantastico beto é assim mesmo que se fala!!!
ja agora que osponham tambem nos hospitais a operar e etc...
viva os tas e afins...
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