O helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros não consegue assegurar o socorro 24 horas por dia por falta de médicos.
Uma situação que está a preocupar o deputado do PSD, eleito pelo círculo de Bragança, que já questionou o Ministério da Saúde sobre esta situação.
De recordar que o helicóptero está a funcionar há três meses e meio e foi uma contrapartida do Governo pelo encerramento nocturno dos Serviços de Atendimento Permanente.
Adão Silva mostra-se decepcionado com esta inoperacionalidade e quer que Ana Jorge explique a situação porque, segundo ele, é contrária à que anunciou no mês de Abril, na inauguração deste meio aéreo de socorro.
“Não foi isto que foi anunciado pela senhora ministra em Macedo de Cavaleiros. Disse que o helicóptero teria equipa médica de apoio e se não interviesse é porque havia climatéricas adversas. Não estávamos à espera é que houvesse esta deficiência na equipa médica e, por isso, ficámos muito decepcionados.”
Adão Silva diz que os custos com o meio aéreo são muitos, e que, por isso, não admite o cenário de inoperacionalidade por falta de médicos.
Pior ainda quando em simultâneo estão inoperacionais o helicóptero e a VMER de Bragança.
“O helicóptero custa quatro a cinco milhões de euros por ano. Qualquer dia que esteja parado é um enorme desperdício e uma falta de compromisso para com a população, depois de o Governo ter encerrado serviços de saúde.”
O deputado do PSD pede uma resolução urgente do problema.“Precisamos de ter credibilidade e confiança nos instrumentos que são postos pelo Governo à disposição dos cidadãos. E sabe-se que vai haver uma larga lista de dias em que o meio aéreo não vai estar disponível.”
A ministra da Saúde tem agora 30 dias para responder.
Mas o INEM já fez saber que em breve vai dar formação a mais médicos para integrar na equipa de Macedo de Cavaleiros.
Escrito por CIR
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