O irmão do professor de Bragança que está desaparecido na Madeira há mais de 15 dias viajou para o arquipélago na tentativa de encontrar o corpo. Apesar das poucas esperanças que restam, Bruno Quintas está na Madeira, desde terça-feira, em contacto com as autoridades locais para procurar pistas que o levem ao paradeiro do familiar.
De recordar que no dia 20 de Dezembro, Óscar Quintas, desapareceu na Madeira, onde dava aulas, depois de supostamente ter sido arrastado por uma enxurrada.
O carro do professor de inglês, de 34 anos, foi encontrado de portas abertas junto a uma estrada que abateu e ainda com as chaves na ignição.
O irmão, Bruno Quintas, descreve “um cenário dantesco”. “Eu se pudesse voltar atrás, se calhar não tinha vindo para a Madeira porque não gostei nada do que vi. O sítio onde passa a ribeira está todo destruído e basta chover um bocadinho começa novamente a cair água das montanhas” refere.
Segundo Bruno Quintas as buscas têm estado suspensas devido ao meu tempo, mas adianta que poderão ser retomadas com recurso a equipas cinotécnicas.
“Os inspectores da Polícia Judiciária foram comigo a local percorremos a ribeira toda e a convicção é de que há 99,9% de probabilidade de que o meu irmão tenha sido levado pela enxurrada” afirma, acrescentando que “agora vão proceder à limpeza da ribeira e julgo que vão pedir os binómios da GNR para acompanhar as operações a ver se surge alguma coisa”.
Mais de 15 dias depois, o irmão confessa que a esperança de encontrar o corpo é cada vez mais diminuta.
“Nós temos esperança que alguma coisa surja, mas ela está a tornar-se cada vez mais pequena, mas se realmente ele está morto é claro que gostava de encontrar o corpo do meu irmão para eu e os meus pais ficarmos mais descansados” salienta.
Apesar de as probabilidades serem poucas, a família mantém a esperança de encontrar o corpo do professor de Bragança que está desaparecido na Madeira.
Escrito por Brigantia
1 comentário:
As esperanças ja sao muito remotas de encontrar o meu primo mas ainda tenho uma pontinha de esperança k isto nao passa de um pesadelo. Pensamos k so acontexe aos outros mas afinal tambem toca pela nossa porta.
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