A Liga de Bombeiros Portugueses acusou ontem o Ministério da Saúde (MS) de querer "negar" o direito de transporte aos doentes que têm de se deslocar aos tratamentos. Ao DN, o presidente da Liga, Duarte Caldeira, disse conhecer casos de unidades locais de saúde em que estão a ser "dadas orientações aos médicos para que não prescrevam este transporte feito nas ambulâncias dos bombeiros, e privilegiem o transporte público".
Por isso, do encontro de ontem do Conselho Nacional da Liga, saiu a decisão de solicitar amanhã uma reunião à ministra Ana Jorge, com carácter de urgência. Até porque, lembra Duarte Caldeira, o Governo assinou em Outubro do ano passado um protocolo com as corporações de bombeiros onde se definiram as novas regras para o transporte de doentes, ficando apenas em aberto o preço a pagar, por quilómetro, pelo Estado aos corpos de bombeiros.
"O Estado está a prejudicar os direitos e interesses dos cidadãos ao dizer aos médicos que não devem prescrever este serviço, ou que o devem fazer apenas em casos urgentes", adianta Duarte Caldeira, citando o caso da unidade da Guarda. "Tememos que esta orientação seja alargada a outros centros de saúde e hospitais."
Duarte Caldeira explica que o acordo assinado com o Ministério da Saúde prevê alterações à forma como actualmente o serviço é prestado, passando, por exemplo, a ser prescrito apenas pelo médico mediante uma credencial. "Não faz sentido negociar por um lado e, ao mesmo tempo, dar orientações noutro sentido", afirmou, considerado que a diminuição deste serviço põe também em causa a sustentabilidade financeira das corporações de bombeiros.
"Não aceitamos é que seja privilegiado o transporte público, por exemplo, o táxi ou autocarro, e o médico considere a ambulância apenas como a última hipótese", afirmou o representante das corporações de bombeiros, lembrando que na ambulância é prestado um serviço de saúde e não feito apenas um transporte.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde negou ontem, em declarações ao Jornal de Notícias, que tenham sido dadas indicações para não se prescrever o transporte aos doentes. Manuel Pizarro disse que foram dadas apenas indicações para se aplicar um rigor maior. O DN tentou ouvir o MS mas tal não foi possível ontem.
Por isso, do encontro de ontem do Conselho Nacional da Liga, saiu a decisão de solicitar amanhã uma reunião à ministra Ana Jorge, com carácter de urgência. Até porque, lembra Duarte Caldeira, o Governo assinou em Outubro do ano passado um protocolo com as corporações de bombeiros onde se definiram as novas regras para o transporte de doentes, ficando apenas em aberto o preço a pagar, por quilómetro, pelo Estado aos corpos de bombeiros.
"O Estado está a prejudicar os direitos e interesses dos cidadãos ao dizer aos médicos que não devem prescrever este serviço, ou que o devem fazer apenas em casos urgentes", adianta Duarte Caldeira, citando o caso da unidade da Guarda. "Tememos que esta orientação seja alargada a outros centros de saúde e hospitais."
Duarte Caldeira explica que o acordo assinado com o Ministério da Saúde prevê alterações à forma como actualmente o serviço é prestado, passando, por exemplo, a ser prescrito apenas pelo médico mediante uma credencial. "Não faz sentido negociar por um lado e, ao mesmo tempo, dar orientações noutro sentido", afirmou, considerado que a diminuição deste serviço põe também em causa a sustentabilidade financeira das corporações de bombeiros.
"Não aceitamos é que seja privilegiado o transporte público, por exemplo, o táxi ou autocarro, e o médico considere a ambulância apenas como a última hipótese", afirmou o representante das corporações de bombeiros, lembrando que na ambulância é prestado um serviço de saúde e não feito apenas um transporte.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde negou ontem, em declarações ao Jornal de Notícias, que tenham sido dadas indicações para não se prescrever o transporte aos doentes. Manuel Pizarro disse que foram dadas apenas indicações para se aplicar um rigor maior. O DN tentou ouvir o MS mas tal não foi possível ontem.
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