A ideia partiu de Espanha (em concreto, do governo regional da Cantábré) e inclui as chamadas raças autóctones em vias de extinção, como a Mirandesa do Nordeste Transmontano, que vê aqui uma oportunidade de expansão e de alternativa ao actual sistema de produção intensivo da terra. "Vão ter de ser envolvidas associações de agricultores e algumas comissões directivas de baldios, os próprios parques naturais", afirma o coordenador do Centro de Investigação de Montanha, Jaime Pires, sublinhando que o Parque Natural de Montesinho já mostrou interesse em desenvolver trabalhos nesta área. As regiões parceiras do projecto têm em comum a ruralidade e o despovoamento que levou ao abandono da agricultura, sobretudo da floresta, com o mato a invadir as terras e a proporcionar a propagação dos incêndios. Na região espanhola da Cantábria, 441 incêndios consumiram 8 mil hectares em 2008, com prejuízos de 58 milhões de euros. Em Portugal, entre 1980 e 2004, ardeu o correspondente a 30% da área do país, segundo dados do Centro de Investigação de Montanha do IPB.
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