A câmara de Macedo de Cavaleiros está a criar bloqueios à equipa de intervenção permanente dos bombeiros locais por não poder intervir na selecção dos respectivos elementos. A acusação é feita pela comissão politica concelhia do PS que, em comunicado, critica a autarquia por ignorar aquilo que diz ser as vantagens da adesão a esta iniciativa do Governo. O PS adverte ainda para o facto de se ter “perdido uma preciosa oportunidade de garantir mais rapidez e mais eficiência no socorro às populações” o que para os socialistas faz “aumentar o clima de insegurança no concelho”. Agora que os protocolos já foram assinados e Macedo não aderiu, Rui Vaz, presidente da concelhia do PS, teme que o motivo desta não-adesão seja o facto de a Câmara não poder interferir na escolha dos elementos. Se fosse da responsabilidade da autarquia a selecção destes elementos, não temos dúvidas que uma equipa teria sido constituída. Sendo feita pelo comando dos Bombeiros, é evidente que esta situação não tem o mesmo tratamento que é habitual na autarquia de Macedo”, acusa Rui Vaz. Até ao momento não foi possível obter reacções a esta acusação por parte da câmara de Macedo. Ainda assim, da última vez que o vice-presidente abordou o assunto garantiu que a autarquia estava em negociações para conseguir as melhores condições para aderir às Equipas de Intervenção Permanente. Tentámos ainda chegar à fala com o Comandante dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, mas até ao momento não foi possível o contacto. Para além de Macedo de Cavaleiros, também Alfândega da Fé e Miranda do Douro não assinaram os protocolos de criação das Equipas de Intervenção Permanente. Fonte: Radio Bragantina
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