Segundo o relatório da Autoridade Florestal Nacional, no ano passado o número de pequenos fogos sofreu uma queda de 26 por cento face a 2007, totalizando 13 832 ocorrências, e a área ardida diminuiu 45 por cento, para 17 244 hectares. Em comparação com os números dos últimos dez anos, estes valores representam descidas de 49 e 89 por cento, respectivamente.
No entanto, tendo em conta que «mais de 80 por cento da área ardida em Portugal se deve aos grandes incêndios», a importância deste sucesso é relativa, advoga Paulo Fernandes. De acordo com o especialista, «estamos mais bem preparados para os fogos pequenos» devido a uma resposta inicial «mais eficaz», mas «se tivermos um Verão como o de 2003 ou 2005, vamos ter resultados semelhantes».
A solução para o problema passa, na opinião de Mark Beighley, pela sensibilização e alteração de comportamentos para reduzir o número de ignições com causa humana. Por outro lado, é necessário alargar o programa de tratamento anual do combustível da área ardida para mais de 10 anos.
Caso contrário, os fogos vão continuar a sair caro aos bolsos do Estado. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), os grandes fogos florestais, com elevadas perdas humanas e materiais, são cada vez mais frequentes na região mediterrânica e já causaram três mil milhões de euros de prejuízos em Portugal. A WWF alerta mesmo que os fogos de grande dimensão são a terceira catástrofe natural com maiores impactos económicos na Europa Mediterrânica.
No entanto, tendo em conta que «mais de 80 por cento da área ardida em Portugal se deve aos grandes incêndios», a importância deste sucesso é relativa, advoga Paulo Fernandes. De acordo com o especialista, «estamos mais bem preparados para os fogos pequenos» devido a uma resposta inicial «mais eficaz», mas «se tivermos um Verão como o de 2003 ou 2005, vamos ter resultados semelhantes».
A solução para o problema passa, na opinião de Mark Beighley, pela sensibilização e alteração de comportamentos para reduzir o número de ignições com causa humana. Por outro lado, é necessário alargar o programa de tratamento anual do combustível da área ardida para mais de 10 anos.
Caso contrário, os fogos vão continuar a sair caro aos bolsos do Estado. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), os grandes fogos florestais, com elevadas perdas humanas e materiais, são cada vez mais frequentes na região mediterrânica e já causaram três mil milhões de euros de prejuízos em Portugal. A WWF alerta mesmo que os fogos de grande dimensão são a terceira catástrofe natural com maiores impactos económicos na Europa Mediterrânica.
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