Se o Estado tiver de recorrer ao ajuste direto de meios aéreos de combate a fogos florestais poderá ter de gastar mais 4,4 milhões de euros do que esperava com o polémico concurso que já devia ter sido decidido.
O risco foi antecipado em setembro pelo próprio júri, no âmbito da discussão de um processo contencioso pré-contratual interposto no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga pela empresa que veio a ganhar o concurso - a Everjets.
Até terça-feira, nem a Empresa de Meios Aéreos (EMA) nem o Ministério da Administração Interna (que decidira extingui-la até ao final do ano passado), tinham recebido o relatório final do júri do concurso, mantendo a decisão de não se pronunciar sobre o processo.
O concurso para a locação, a operadores privados de trabalho aéreo, de 25 aeronaves complementares aos nove helicópteros da EMA tem sido objeto de polémica, com troca de acusações de irregularidades entre os dois concorrentes - a Everjets, um pequeno operador recente, e o consórcio liderado pela Heliportugal, que já costuma alugar meios ao Estado.
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