ULS Nordeste acerta contas com bombeiros de Bragança

Grande parte dos cerca de 350 mil euros que a ULS Nordeste está a dever aos bombeiros de Bragança deverá ser paga ainda este mês.O valor já se acumula desde Agosto de 2010. O presidente do conselho de administração já tinha avançado à Brigantia que esperava amortizar parte da dívida durante este mês graças à atribuição de 1500 milhões de euros, por parte do Governo às instituições de saúde.A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança deverá ser uma das contempladas.Pelo menos é o que espera o presidente da direcção. “A ULS Nordeste não nos pagava desde Agosto de 2010. Nas reuniões que já tivemos foi-nos dito que iria começar a ser pago o ano de 2012. De facto já nos pagaram o mês de Janeiro e também algumas facturas em atraso de 2011”, refere, acrescentando que “também nos garantiram que até ao final deste mês de Junho será saldada cerca 60 por cento da dívida”.Verbas que vêm ajudar a aliviar as contas da associação humanitária.Em entrevista à revista Voz do Nordeste, Rui Correia, diz que os bombeiros de Bragança não têm sido muito afectados pelas alterações verificadas no regime de transporte de doentes não urgentes porque se reagiu atempadamente.“Quando o problema começou a surgiu nós introduzimos de imediato algumas alterações. Quando algum doente nos liga a pedir uma ambulância, nós dizemos-lhe quanto é que o serviço lhe vai custar e se quer o serviço mediante esse valor”, explica. “Para evitar problemas de pequenas dívidas, que neste momento andam na ordem dos 25 mil euros, resultante deste tipo de serviços, equipámos as nossas ambulâncias com serviço de pagamento por multibanco. Assim as pessoas pagam logo e resolvemos o problema”, acrescenta.Ainda em relação ao transporte de doentes não urgentes, Rui Correia revela que a associação de Bragança concorreu em conjunto com as associações de bombeiros de Macedo e Mirandela ao concurso aberto pela ULS Nordeste, mas que entretanto foi suspenso.E fala que “uma das contrapartidas que nós dávamos era o assegurar da segurança no heliporto sempre que o helicóptero do INEM aterra e descola. Nós já o fazemos mas o serviço é pago à parte”, afirma.

Nesta entrevista, em que faz o balanço de dois mandatos à frente da direcção Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança, Rui Correia deixa ainda em aberto a possibilidade de se recandidatar ao cargo para um novo mandato, com eleições marcadas para o final deste ano.Escrito por Brigantia