Em Fevereiro de 1975 foi implementada a primeira rede de avisadores SOS nas estradas portuguesas, inspirada no modelo ARSEC – 74P já em funcionamento em França. Para fazer face ao elevado número de mortes na estrada tornou-se necessário estabelecer um plano de socorro rodoviário (PSR) contra este inimigo: o acidente.
O PSR traduziu-se na instalação de avisadores SOS que em 1979 cobriam já uma extensão de 1.350 quilómetros de estrada, bem como a criação de Centrais de Emergência nas capitais de distrito, nomeadamente nos postos da PSP e da GNR. Nesse ano, Portugal contava já com 53 Centrais de Emergência que cobriam todo o território nacional.
Ao Serviço Nacional de Ambulâncias (SNA), antecessor do INEM, coube a montagem dos avisadores SOS nas estradas e sua manutenção: mudança de baterias e de placas electrónicas, altifalantes ou microfones. A comunicação era simples: o contactante carregava no botão do avisador SOS e, num mapa que existia na Central de Emergência correspondente, acendia-se uma luz no quilómetro de estrada em que o utente se encontrava.
Depois do alerta, a Central promovia o accionamento dos meios de socorro. Este sistema vigorou em Portugal até princípios da década de 90, altura em que os postos de socorro passaram a ser responsabilidade da Junta Autónoma de Estradas. Actualmente são as concessionárias das auto-estradas que asseguram o funcionamento destes equipamentos.
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