Plantar castanheiros e carvalhos pode ser uma arma de combate aos incêndios no distrito de Bragança.
A ideia foi defendida esta terça-feira por Francisco Rêgo, presidente do Instituto Superior de Agronomia e perito na área da gestão de fogo.
Francisco Rêgo falava à margem da sessão de abertura da Conferência Internacional de Paisagem Ecológica.
Este responsável garante que o pinheiro e o eucalipto, as espécies a que mais se recorre, sobretudo no litoral, proporcionam uma mistura explosiva, pelo que o ideal é apostar nas espécies tradicionais da região.
“Sobretudo apostar na diversidade pois temos um pouco de espaço para tudo. Podemos é correr o risco de ter o monopólio e uma extensão completa e continua destas espécies que causam problemas muito grandes” afirma, acrescentando que “aqui há claramente que apostar nas espécies autóctones, o castanheiro, o carvalho, as folhosas, o freixo que podem constituir uma componente importante do coberto florestal das nossas paisagens”.
Francisco Rêgo diz mesmo que as espécies tradicionais são uma boa forma de combater os incêndios de Verão.
“A prevenção dos incêndios faz-se com esta planificação a médio e longo prazo, mas a gestão dos combustíveis e a planificação do território são os grande ingredientes para termos paisagens mais resistentes a estas perturbações” refere.
Este congresso internacional sobre floresta decorre em Bragança até à próxima sexta-feira e envolve mais de 300 participantes de 45 países.
A organização está a cargo da União Internacional de Organizações de Investigação Florestal, do Instituto Politécnico de Bragança e do Centro de Investigação de Montanha do IPB.
João Azevedo, um dos organizadores, acredita que este é um evento de importância mundial.
“São questões ligadas às alterações globais e a forma como isso afecta o funcionamento a estruturação das paisagens” refere, salientando que “constitui um dos maiores encontros desta área científica no nosso país e em termos locais têm um impacto grande” para além de haver “a possibilidade de o IPB e a cidade de Bragança surgirem no mapa da ecologia da paisagem no mundo”.
Durante toda a semana vão decorrer conferências e workshops sobre este tema no Instituto Politécnico de Bragança.
Escrito por Brigantia
A ideia foi defendida esta terça-feira por Francisco Rêgo, presidente do Instituto Superior de Agronomia e perito na área da gestão de fogo.
Francisco Rêgo falava à margem da sessão de abertura da Conferência Internacional de Paisagem Ecológica.
Este responsável garante que o pinheiro e o eucalipto, as espécies a que mais se recorre, sobretudo no litoral, proporcionam uma mistura explosiva, pelo que o ideal é apostar nas espécies tradicionais da região.
“Sobretudo apostar na diversidade pois temos um pouco de espaço para tudo. Podemos é correr o risco de ter o monopólio e uma extensão completa e continua destas espécies que causam problemas muito grandes” afirma, acrescentando que “aqui há claramente que apostar nas espécies autóctones, o castanheiro, o carvalho, as folhosas, o freixo que podem constituir uma componente importante do coberto florestal das nossas paisagens”.
Francisco Rêgo diz mesmo que as espécies tradicionais são uma boa forma de combater os incêndios de Verão.
“A prevenção dos incêndios faz-se com esta planificação a médio e longo prazo, mas a gestão dos combustíveis e a planificação do território são os grande ingredientes para termos paisagens mais resistentes a estas perturbações” refere.
Este congresso internacional sobre floresta decorre em Bragança até à próxima sexta-feira e envolve mais de 300 participantes de 45 países.
A organização está a cargo da União Internacional de Organizações de Investigação Florestal, do Instituto Politécnico de Bragança e do Centro de Investigação de Montanha do IPB.
João Azevedo, um dos organizadores, acredita que este é um evento de importância mundial.
“São questões ligadas às alterações globais e a forma como isso afecta o funcionamento a estruturação das paisagens” refere, salientando que “constitui um dos maiores encontros desta área científica no nosso país e em termos locais têm um impacto grande” para além de haver “a possibilidade de o IPB e a cidade de Bragança surgirem no mapa da ecologia da paisagem no mundo”.
Durante toda a semana vão decorrer conferências e workshops sobre este tema no Instituto Politécnico de Bragança.
Escrito por Brigantia
foto: PFerro - ilustra a plantação de castanheiros evitando a progressão do incêndio.
Sem comentários:
Enviar um comentário