sábado, 12 de setembro de 2009

Bombeiros queixam-se que falta de água em rios e poços prejudica combate aos incêndios



O tempo seco e a falta de chuva têm causado transtornos aos bombeiros na hora de combater as chamas, devido à falta de água em rios e poços.
Os helicópteros são os mais afectados.

O comandante distrital da Protecção Civil, Melo Gomes, admite algumas dificuldades no combate às chamas.
“Tem trazido alguns problemas ao combate. Nalguns casos, os helicópteros têm de ir fazer o reabastecimento em pontos de água mais distantes. Alguns dos pontos de água que temos apresentam um caudal muito baixo e não se consegue fazer que saia toda a água necessária para o combate aos incêndios. Tem-se conseguido ir buscar água mais longe e, mesmo assim, com um rácio de combate muito bom.”
Para já, e ao contrário do que já aconteceu noutros pontos do país, não houve ainda protestos dos agricultores devido à utilização dos seus pontos de água.
“Não temos sentido aqui os protestos. Quando vamos buscar água a um tanque particular, desde que o agricultor peça, os bombeiros repõe a água com os autotanques.”
Outro dos problemas que tem afectado o combate aos incêndios na região prende-se com algumas avarias que têm afectado o helicóptero estacionado na serra de Nogueira.
Ainda na passada segunda-feira esteve inoperacional cerca de uma hora devido a uma avaria no balde.
Uma situação que Melo Gomes considera normal, dado o uso intensivo dos aparelhos.
“Desde que este helicóptero está cá houve uma avaria que o deixou inoperacional, mas não é nada de transcendente”, disse, admitindo que “quando está INOP”, põe em causa a rapidez de combate aos incêndios.
A Empresa de Meios Aéreos, a entidade responsável pela contratação dos aparelhos de combate aos incêndios, esclareceu por escrito que em caso de avaria, se procede à dedução do valor devido às penalidades verificadas durante o período contratado”.
A EMA esclarece ainda que a manutenção dos aparelhos é da responsabilidade da empresa subcontratada.
Escrito por Brigantia

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