O caso remonta a 31 de Janeiro deste ano. Na altura, no final de um encontro regional de bombeiros profissionais, promovido pelo STAL, Maria Eduarda, delegada sindical e operadora da central de telecomunicações dos bombeiros de Mirandela, denunciou a existência de mau ambiente de trabalho na corporação da cidade do Tua.
Estas declarações motivaram a instauração de um processo disciplinar por parte da direcção da associação humanitária de Mirandela que agora culminou com a notificação do despedimento de Maria Eduarda. O presidente da direcção dos bombeiros não quis adiantar pormenores sobre o caso. No entanto, Marcelo Lago confirmou que o despedimento fica a dever-se a declarações prestadas pela operadora consideradas “injuriosas” e que “não dignificam”a associação.
Estas declarações motivaram a instauração de um processo disciplinar por parte da direcção da associação humanitária de Mirandela que agora culminou com a notificação do despedimento de Maria Eduarda. O presidente da direcção dos bombeiros não quis adiantar pormenores sobre o caso. No entanto, Marcelo Lago confirmou que o despedimento fica a dever-se a declarações prestadas pela operadora consideradas “injuriosas” e que “não dignificam”a associação.
Já a operadora em causa não quer prestar, para já, declarações sobre o caso, mas confirma que vai levar o caso a tribunal. Por sua vez, Francisco Marcos, do STAL, classifica de “antidemocrática” e de “desrespeito” pelos direitos dos trabalhadores, a atitude da direcção dos bombeiros de Mirandela e que só vem confirmar as denuncias que o sindicato tem vindo a fazer sobre perseguição e coacção a alguns soldados da paz de Mirandela, que o sindicato deu a conhecer à população, em comunicado distribuído no final de Fevereiro. “Declarações que eram verdadeiras”, sublinha Francisco Marcos. O sindicalista confirma que o STAL vai lutar para que a operadora seja reintegrada nas suas funções
Recorde-se que na mesma corporação, outros quatro bombeiros apresentaram queixa, no Tribunal de Trabalho, contra a direcção pela alegada falta de pagamento de horas suplementares e da concessão dos dias de folga, para além de acusarem os dirigentes daquela associação de perseguição, através de processos disciplinares levantados que já resultaram em suspensões.
Francisco Marcos tem receio que a direcção dos bombeiros vir a adoptar a mesma formas de retaliação utilizada no caso da operadora.
Recorde-se que na mesma corporação, outros quatro bombeiros apresentaram queixa, no Tribunal de Trabalho, contra a direcção pela alegada falta de pagamento de horas suplementares e da concessão dos dias de folga, para além de acusarem os dirigentes daquela associação de perseguição, através de processos disciplinares levantados que já resultaram em suspensões.
Francisco Marcos tem receio que a direcção dos bombeiros vir a adoptar a mesma formas de retaliação utilizada no caso da operadora.
Escrito por CIR
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