Os prémios pagos pelo INEM não
cobrem as despesas que as corporações de bombeiros têm com os serviços prestados
no âmbito da emergência pré-hospitalar.
Quem o diz é o presidente da
Federação Distrital de Bombeiros de Bragança, Diamantino Lopes, numa altura que
o INEM acordou com a Liga dos Bombeiros Portugueses a actualização da tabela de
pagamentos às corporações. Esta actualização prevê aumentos dos prémios de saída
de 8,2 por cento, para os postos de emergência médica, e 2,9 por cento, para os
postos reserva.
Para Diamantino Lopes este
aumento já é um passo importante para as corporações de bombeiros, mas lembra
que os custos reais do socorro são mais elevados do que aquilo que o INEM paga
aos soldados da paz.
“Cada corporação de bombeiros
tem o compromisso de garantir durante 24 horas o socorro. Isto pressupõe que tem
que ter 24 horas seguidas dois homens disponíveis para sair. Por dia são
precisos seis homens, a 800 euros, se fizermos as contas com rigor aquilo que o
INEM paga não chega para pagar a despesa que os bombeiros têm para assegurar o
socorro”, realça o responsável.
Diamantino Lopes diz que estes
aumentos são uma ajuda para refrescar as contas das corporações do distrito, mas
lembra que são insuficientes.
Carrazeda de Ansiães, Vila Flor
e Alfândega da Fé são os mais recentes postos de emergência médica no distrito
de Bragança.
Fonte:
jornalnordeste
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