O dispositivo especial de combate a incêndios florestais apresentado hoje, em Leiria, teve um aumento de 156 elementos, segundo informou fonte da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
"Estamos preparados", garantiu Paulo Gil Martins, comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
"A partir de 15 de maio, e logo que as condições de risco o justificarem, projetaremos no terreno um dispositivo dedicado à defesa da floresta contra incêndios", que contará, até final de setembro, com "22 519 operacionais e 5002 veículos de comando, intervenção e apoio".
O número de elementos tem um acréscimo de 156 elementos humanos, em relação a 2009. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu hoje que o dispositivo apresentado é o "necessário e adequado" para responder de forma "positiva a este desafio". A "doutrina" adotada nos últimos anos "tem uma estratégia e uma organização que têm dado resultados".
O governante salientou ainda a "confiança" nos 9985 elementos que compõem o dispositivo, durante a fase Charlie, que compreende um período entre 1 de julho e 30 de setembro, que terão o apoio de 2177 veículos e 56 meios aéreos.
O dispositivo tem um custo de 103 milhões de euros, semelhante a 2009, que, segundo o secretário de Estado Vasco Franco, será ligeiramente agravado com a recruta de pessoal para as torres de vigia. No ano passado, estes elementos foram requisitados aos centros de emprego, mas os resultados não foram os melhores. "Este ano retificámos o erro."
O ministro da Administração Interna explicou também que a contenção de custos não se traduziu no combate aos incêndios, porque "na relação custo/benefício, se não dispuséssemos deste dispositivo, os custos económicos dos fogos florestais seriam largamente superiores" aos valores aplicados na sua prevenção.
"Não nos esperam facilidades. As condições meteorológicas levam ao crescimento de vegetação, que aumenta a quantidade de material combustível", referiu Rui Pereira.
Para o governante, o dispositivo permanente tem sido uma mais-valia na "resposta aos riscos diferenciados" ao longo do ano, para o que também tem contribuído o ataque inicial aos incêndios, "que é cada vez mais rápido", bem como a fase de "rescaldo e a utilização do fogo controlado e contra-fogo".
Paulo Gil Martins destacou também a importância do ataque inicial para "reduzir o número de baixas e garantir a segurança das pessoas" e salientou a intervenção da equipa da GNR na "deteção oportuna de incêndios".
Tal como Rui Pereira, o comandante considerou que as populações devem contribuir para "reduzir o número de ignições", que em "97 por cento dos casos tem origem humana".
Fonte: Agência Lusa
"Estamos preparados", garantiu Paulo Gil Martins, comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
"A partir de 15 de maio, e logo que as condições de risco o justificarem, projetaremos no terreno um dispositivo dedicado à defesa da floresta contra incêndios", que contará, até final de setembro, com "22 519 operacionais e 5002 veículos de comando, intervenção e apoio".
O número de elementos tem um acréscimo de 156 elementos humanos, em relação a 2009. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu hoje que o dispositivo apresentado é o "necessário e adequado" para responder de forma "positiva a este desafio". A "doutrina" adotada nos últimos anos "tem uma estratégia e uma organização que têm dado resultados".
O governante salientou ainda a "confiança" nos 9985 elementos que compõem o dispositivo, durante a fase Charlie, que compreende um período entre 1 de julho e 30 de setembro, que terão o apoio de 2177 veículos e 56 meios aéreos.
O dispositivo tem um custo de 103 milhões de euros, semelhante a 2009, que, segundo o secretário de Estado Vasco Franco, será ligeiramente agravado com a recruta de pessoal para as torres de vigia. No ano passado, estes elementos foram requisitados aos centros de emprego, mas os resultados não foram os melhores. "Este ano retificámos o erro."
O ministro da Administração Interna explicou também que a contenção de custos não se traduziu no combate aos incêndios, porque "na relação custo/benefício, se não dispuséssemos deste dispositivo, os custos económicos dos fogos florestais seriam largamente superiores" aos valores aplicados na sua prevenção.
"Não nos esperam facilidades. As condições meteorológicas levam ao crescimento de vegetação, que aumenta a quantidade de material combustível", referiu Rui Pereira.
Para o governante, o dispositivo permanente tem sido uma mais-valia na "resposta aos riscos diferenciados" ao longo do ano, para o que também tem contribuído o ataque inicial aos incêndios, "que é cada vez mais rápido", bem como a fase de "rescaldo e a utilização do fogo controlado e contra-fogo".
Paulo Gil Martins destacou também a importância do ataque inicial para "reduzir o número de baixas e garantir a segurança das pessoas" e salientou a intervenção da equipa da GNR na "deteção oportuna de incêndios".
Tal como Rui Pereira, o comandante considerou que as populações devem contribuir para "reduzir o número de ignições", que em "97 por cento dos casos tem origem humana".
Fonte: Agência Lusa
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