O novo dispositivo de helicópteros utilizado pelo INEM realizou 479 missões de emergência médica nos primeiros seis meses de partilha de meios aéreos entre os ministérios da Saúde e da Administração Interna, anunciou hoje instituto.
Entre 01 de novembro de 2012 e o final de maio, os helicópteros afetos a missões de socorro e assistência aos cidadãos foram acionados 479 vezes, das quais 294 para missões secundárias (entre hospitais) e 181 para missões primárias (entre o local da ocorrência e a unidade de saúde).
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) salienta em comunicado que, “pela primeira vez, os ministérios da Saúde e da Administração Interna decidiram iniciar um modelo de partilha de meios aéreos, procurando sinergias com ganhos de eficácia e de eficiência”.
Segundo o instituto, todas os helicópteros utilizados “cumpriram com sucesso” os serviços para os quais foram acionados.
“Os helicópteros do Ministério da Administração Interna, propriedade da Empresa de Meios Aéreos, que integram o dispositivo, revelaram-se um excelente complemento ao dispositivo fixo e permanente de meios aéreos do INEM, tendo executado 38% do total das missões”, salienta.
Aponta o caso das aeronaves KAMOV, que realizaram 100 transportes secundários e um outro para transporte de órgãos para transplantação.
No caso de transportes primários, o helicóptero KAMOV estacionado em Santa Comba Dão realizou 65 missões, 36% do total nacional de missões primárias.
Já o Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, estacionado em Ponte de Sor, efetuou duas missões de emergência médica
O INEM refere ainda que os helicópteros aterraram “sem qualquer dificuldade” nos heliportos de vários hospitais, como o de Faro, Cova da Beira (Covilhã), Coimbra, Guarda, entre outros.
Até junho de 2010 eram apenas dois os helicópteros do INEM disponíveis para suprir todas as necessidades do país, colocados no Porto e em Lisboa.
O dispositivo de helicópteros de emergência médica tem neste momento duas configurações: Durante a fase “Charlie” de combate aos incêndios florestais (1 de junho a 30 de setembro) há quatro helicópteros ligeiros do INEM com equipas médicas e nos restantes meses do ano são cinco com equipas médicas.
A nova distribuição dos meios aéreos melhorou de “forma muito significativa a cobertura de todo o território continental”, adianta o INEM, exemplificando com alguns distritos da região Centro e do Alentejo, que passaram a ter um meio aéreo disponível.
Com a partilha de meios aéreos, o INEM afirma que conseguirá obter uma redução de custos de dois milhões de euros, que serão aplicados na continuidade do crescimento do Instituto, com a abertura de novos meios, substituição de ambulâncias e viaturas médicas, investimentos em novas tecnologias, entre outros projetos.
Outro objetivo desta partilha é o ajustamento à oferta de helicópteros de emergência, no sentido de “manter ou melhorar” a cobertura no país.
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