A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) quer integrar os bombeiro voluntários desempregados nos quadros das suas corporações ao abrigo de um programa específico de emprego. A proposta que a Liga vai em breve apresentar ao Governo - que prevê a continuação do pagamento do subsídio de desemprego mais um prémio de função - poderia assim juntar o útil ao agradável, ou seja, ocupava os voluntários no desemprego e satisfazia as necessidades de pessoal dos quartéis.
"Cumpriam um horário, desenvolvendo todas as acções que os profissionais hoje têm, para as quais também estão preparados e formados. Ao Estado cabia-lhe continuar a pagar-lhes o subsídio de desemprego, mais prémio, ou subsídio de função. Esta última componente do salário deveria ter em conta três aspectos: disponibilidade total (24 horas por dia), o risco inerente à profissão, a experiência acumulada e competência para o desempenho das actividades em causa, destes profissionais", adianta o presidente da Liga dos Bombeiros. Duarte Caldeira, não quer, contudo, revelar o valor a negociar com o Governo para este prémio.
São cerca de 200 os bombeiros voluntários desempregados em Portugal. A maioria vive nas zonas norte e centro do País, mas muitos também na região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados resultam de um levantamento feito pela Liga dos Bombeiros Portugueses e foram divulgados ao DN pelo seu presidente.
Para já, estão identificados 137 bombeiros desempregados, mas de acordo com as informações de que a Liga dispõe deverão chegar, ou mesmo ultrapassar, as duas centenas. Quase todos trabalhavam em pequenas e médias empresas, nomeadamente do sector industrial. Os que foram funcionários de grandes grupos económicos "são casos pontuais". Um aspecto que acarreta ainda outras preocupações para as corporações, nomeadamente de ordem económica.
O certo é que são centenas de homens desocupados e muitos dos quartéis aos quais estão afectos sofrem de um défice de pessoal para dar resposta a todas as solicitações. Não só porque os voluntários têm cada vez menos disponibilidade, mas também porque a população, cada vez mais envelhecida, reduz o potencial de recrutamento de novos elementos. Uma população envelhecida que contribui também para o aumento de serviço para os bombeiros.
Duarte Caldeira explica que esta proposta visa muitos desses desempregados que vivem precisamente em zonas onde as populações são mais envelhecidas e onde as corporações têm maior dificuldade em recrutar novos membros.
"Hoje pelas exigências da vida, que obriga alguns a ter dois empregos para viverem melhor, ou pelas ocupações disponíveis para tempos de lazer, os bombeiros voluntários que davam duas noites por semana para os quartéis passaram a dar apenas uma. Os que tinham disponibilidade de dois fins-de-semana por mês, passaram a ter de um só", explica Duarte Caldeira.
Hoje existem em Portugal continental 24 700 bombeiros voluntários, mas não chegam para as solicitações cada vez maiores, sublinha Duarte Caldeira. Por isso espera haver da parte do Ministério do Emprego e Solidariedade receptividade à proposta da LBP.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses defende é que esta seria "uma forma de se rentabilizar pessoas, que têm dezenas e dezenas de horas de formação, e uma competência para a qual não há mercado de trabalho, colocando-as ao serviço da sociedade civil, a principal beneficiada com a medida".
Neste momento, alerta Duarte Caldeira, " a resposta ao socorro já está fragilizada". E as solicitações das populações já vão além das disponibilidades de pessoal das corporações".
"Cumpriam um horário, desenvolvendo todas as acções que os profissionais hoje têm, para as quais também estão preparados e formados. Ao Estado cabia-lhe continuar a pagar-lhes o subsídio de desemprego, mais prémio, ou subsídio de função. Esta última componente do salário deveria ter em conta três aspectos: disponibilidade total (24 horas por dia), o risco inerente à profissão, a experiência acumulada e competência para o desempenho das actividades em causa, destes profissionais", adianta o presidente da Liga dos Bombeiros. Duarte Caldeira, não quer, contudo, revelar o valor a negociar com o Governo para este prémio.
São cerca de 200 os bombeiros voluntários desempregados em Portugal. A maioria vive nas zonas norte e centro do País, mas muitos também na região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados resultam de um levantamento feito pela Liga dos Bombeiros Portugueses e foram divulgados ao DN pelo seu presidente.
Para já, estão identificados 137 bombeiros desempregados, mas de acordo com as informações de que a Liga dispõe deverão chegar, ou mesmo ultrapassar, as duas centenas. Quase todos trabalhavam em pequenas e médias empresas, nomeadamente do sector industrial. Os que foram funcionários de grandes grupos económicos "são casos pontuais". Um aspecto que acarreta ainda outras preocupações para as corporações, nomeadamente de ordem económica.
O certo é que são centenas de homens desocupados e muitos dos quartéis aos quais estão afectos sofrem de um défice de pessoal para dar resposta a todas as solicitações. Não só porque os voluntários têm cada vez menos disponibilidade, mas também porque a população, cada vez mais envelhecida, reduz o potencial de recrutamento de novos elementos. Uma população envelhecida que contribui também para o aumento de serviço para os bombeiros.
Duarte Caldeira explica que esta proposta visa muitos desses desempregados que vivem precisamente em zonas onde as populações são mais envelhecidas e onde as corporações têm maior dificuldade em recrutar novos membros.
"Hoje pelas exigências da vida, que obriga alguns a ter dois empregos para viverem melhor, ou pelas ocupações disponíveis para tempos de lazer, os bombeiros voluntários que davam duas noites por semana para os quartéis passaram a dar apenas uma. Os que tinham disponibilidade de dois fins-de-semana por mês, passaram a ter de um só", explica Duarte Caldeira.
Hoje existem em Portugal continental 24 700 bombeiros voluntários, mas não chegam para as solicitações cada vez maiores, sublinha Duarte Caldeira. Por isso espera haver da parte do Ministério do Emprego e Solidariedade receptividade à proposta da LBP.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses defende é que esta seria "uma forma de se rentabilizar pessoas, que têm dezenas e dezenas de horas de formação, e uma competência para a qual não há mercado de trabalho, colocando-as ao serviço da sociedade civil, a principal beneficiada com a medida".
Neste momento, alerta Duarte Caldeira, " a resposta ao socorro já está fragilizada". E as solicitações das populações já vão além das disponibilidades de pessoal das corporações".
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