Quando os Bombeiros recebem uma chamada para combater um incêndio, desencarcerar os ocupantes de uma viatura, ou outra situação, no quartel pergunta- se o que é? Nunca se pergunta quem é?
No dia 13 de Janeiro passado, alguns minutos antes das 9 horas, chega um pedido de um responsável da Rodonorte a solicitar apoio de um psicólogo para preparar a família de um motorista da empresa, falecido num acidente ocorrido duas horas antes em Bragança.
A resposta foi contactar o psicólogo clínico Alexandre Favaios. Não respondeu de imediato, pois estava em aulas na escola Profissional da NERVIR (contudo, logo que teve conta do sucedido acedeu ao pedido).
Outra solução foi contactar um serviço público que se verficou infrutífero por razões burocráticas que não se entendem. Momentos depois surgem à central de comunicações da Cruz Branca rumores de que o "Santos". seria um dos motoristas do acidente no IP4, próximo de Bragança.
Mais tarde a cofirmação. Afinal é um dos nossos! É o nosso Bombeiro "Santos"!
Bombeiro desde 1997, com 45 anos de idade, casado com uma enfermeira do Hospital de Vila Real e pai de uma menina de 7 anos. Trabalhava na Rodonorte, normalmente nas linhas de longo curso.
O Bombeiro Carlos Santos, tinha um humor muito peculiar, nutria grande amizade e camaradagem. Nos dias de descanso da sua actividade profissional efectuou inúmeros serviços de emergência, sempre pronto a colaborar nas missões que nos eram cometidas.
Encontrou a morte em território nacional, junto a Bragança onde o gelo e a neve eram visíveis até pelas imagens televisivas.
Surgem as notícias nos diversos canais de televisão, procura-se a culpa e vem a desculpa, vêm também as afirmações politicamente correctas.
Aparece uma nova palavra no discurso político "a verdade" .. É verdade que o Santos morreu; é verdade que o psicólogo da Cruz Branca esteve a apoiar a família; é verdade que os Bombeiros da Cruz Branca vão continuar a socorrer quem precisar; também é verdade que os responsáveis políticos do país vão continuar a fazer declarações politicamente correctas.
No dia 13 de Janeiro passado, alguns minutos antes das 9 horas, chega um pedido de um responsável da Rodonorte a solicitar apoio de um psicólogo para preparar a família de um motorista da empresa, falecido num acidente ocorrido duas horas antes em Bragança.
A resposta foi contactar o psicólogo clínico Alexandre Favaios. Não respondeu de imediato, pois estava em aulas na escola Profissional da NERVIR (contudo, logo que teve conta do sucedido acedeu ao pedido).
Outra solução foi contactar um serviço público que se verficou infrutífero por razões burocráticas que não se entendem. Momentos depois surgem à central de comunicações da Cruz Branca rumores de que o "Santos". seria um dos motoristas do acidente no IP4, próximo de Bragança.
Mais tarde a cofirmação. Afinal é um dos nossos! É o nosso Bombeiro "Santos"!
Bombeiro desde 1997, com 45 anos de idade, casado com uma enfermeira do Hospital de Vila Real e pai de uma menina de 7 anos. Trabalhava na Rodonorte, normalmente nas linhas de longo curso.
O Bombeiro Carlos Santos, tinha um humor muito peculiar, nutria grande amizade e camaradagem. Nos dias de descanso da sua actividade profissional efectuou inúmeros serviços de emergência, sempre pronto a colaborar nas missões que nos eram cometidas.
Encontrou a morte em território nacional, junto a Bragança onde o gelo e a neve eram visíveis até pelas imagens televisivas.
Surgem as notícias nos diversos canais de televisão, procura-se a culpa e vem a desculpa, vêm também as afirmações politicamente correctas.
Aparece uma nova palavra no discurso político "a verdade" .. É verdade que o Santos morreu; é verdade que o psicólogo da Cruz Branca esteve a apoiar a família; é verdade que os Bombeiros da Cruz Branca vão continuar a socorrer quem precisar; também é verdade que os responsáveis políticos do país vão continuar a fazer declarações politicamente correctas.
Por :Álvaro Ribeiro
Comandante dos Bombeiros Voluntários
da Cruz Branca de Vila Real
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