segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Menos mortos no IP4 em 2008

2008 foi o ano em que morreram menos pessoas no IP4 desde que a via-rápida que liga o Nordeste Transmontano ao Porto abriu ao tráfego, há 13 anos, ano em que a estrada ainda fez uma vítima mortal.Desde que abriu ao tráfego há 13 anos o IP4, entre Amarante e Bragança, já fez cerca de 250 vítimas mortais e mais de 380 feridos graves. Só em 2004, o ano mais sangrento, foram registadas 33 mortes.Em 2008, ano de menor mortandade, há a lamentar a perda de cinco vidas, duas delas faleceram em acidentes nos dias 29 e 31 de Dezembro, uma em Amarante e outra em Mirandela. Somente em 1993 houve menos mortos do que em 2008, com uma vítima, mas à época a via ainda não estava totalmente concluída, e só viria a ser inaugurada em 2005.Em 2007 haviam morrido sete pessoas, ano em que também já se verificou uma tendência para a redução. O decréscimo do número de acidentes com vítimas mortais e com feridos graves tem vindo a diminuir desde 2005, após terem sido realizadas várias obras de melhoramento, ao nível da instalação de separadores centrais ou pilaretes nos pontos negros. Melhoramentos que "contribuíram para dissuasão de ultrapassagens e para a diminuição das colisões frontais, anteriormente muito frequentes", referiu Luís Bastos, presidente da Associação de Utilizadores do IP4. No entanto, este responsável salienta ainda outras razões para a diminuição da sinistralidade, nomeadamente a maior consciencialização dos condutores para os perigos da via, moderando a velocidade, fruto das campanhas de sensibilização realizadas e a abertura ao trânsito de duas auto-estradas em Trás-os-Montes (A7 e A24) "que retiraram algum tráfego ao IP4", explicou.O ideal seria não haver vítimas, uma evolução que o dirigente associativo espera. Obras vão arrancar este ano e o traçado entre Vila Real e Bragança vai apresentar a duplicação do IP4.A fase de obras é motivo de preocupação para Luís Bastos, que recomenda a tomada de medidas de precaução para evitar acidentes de trânsito. "Apesar de tanto no IP5 como no IP4, nos anos em que foram realizadas obras, a sinistralidade ter tido uma tendência a baixar, porque a velocidade é mais reduzida, deve-se acautelar-se a possibilidade", acrescentou.

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