Desde Janeiro deste ano que o Centro Hospitalar introduziu a chamada “via verde” para os doentes de AVC. A “via verde” permite um atendimento médico mais rápido tendo em conta que as primeiras três horas são fundamentais para a recuperação total do doente. No entanto, continua a ser “difícil” fazer chegar o doente à unidade de AVC em menos de três horas, por vários motivos, mas sobretudo pelas distâncias entre os concelhos e pelas más acessibilidades. “Num distrito como o de Bragança, em que temos, por exemplo, Freixo de Espada à Cinta a uma hora e meia de distância, qualquer atraso é o suficiente para inviabilizar o tratamento”, apontou Jorge Poço. Os sintomas – dificuldades na fala, adormecimento de um dos lados da face e falta de força num dos braços – nem sempre são valorizados, nomeadamente quando se trata de idosos. No entanto, todo o tempo é “precioso”. Actualmente a média de mortes na unidade de AVC é de onze por cento. A melhor “arma” contra a doença continua a ser a prevenção – feita através de uma boa alimentação aliada a algum exercício físico.
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