Um incêndio no piso de pediatria do hospital de Bragança mobilizou esta quinta-feira quase 20 homens e cinco viaturas dos bombeiros de Bragança.
A situação não passou de um simulacro, o derradeiro teste do plano de emergência do Hospital de Bragança.
“No fundo é para testar a nossa capacidade de reagir a uma situação de catástrofe que possa existir. Neste caso seria um incêndio no quarto andar na área da pediatria e, portanto, estamos a assistir à evacuação de duas crianças que estavam internadas, com as respectivas mães”, explicava Henrique Capelas, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Nordeste, descrevendo o aparato que se gerou no parque de estacionamento da unidade hospitalar, ao início da tarde.
Um aparato que juntou alguns curiosos.
“Já tinha conhecimento disto, que é importante porque se um dia aparece um problema como é? Não há desenrasque”, comentava José Carlos. Já Elisabete Salvador só tomou conhecimento quando chegou “ao parque de estacionamento do hospital”, mas confessa que não se assustou. “É bom porque pode acontecer na realidade, assim já estão preparados para uma eventualidade.”
O director clínico do Centro Hospitalar explica que este tipo de exercícios serve para testar os procedimentos de evacuação em caso de catástrofe.
Mas Sampaio da Veiga garante que o exercício não interferiu com o normal funcionamento do hospital.
“Não foi necessário, porque a equipa do risco está envolvida. Accionámos a VMER, com muita experiência no atendimento emergente dos sinistrados. Por isso, operacionalizámos o mínimo de pessoal que está ligado à estrutura.”
E durante quase uma hora, as crianças foram os actores principais daquilo que parecia um autêntico drama.
“Fiquei preso no fogo”, explica, timidamente, Tiago Fernandes, de seis anos, contando que foi retirado “pela escada grande”. Fernando Soeiro foi outra das crianças que participou no simulacro, explicando que representou “de queimado grave no simulacro de um incêndio”. E, claro, garante que não teve medo. Corajoso mostrou-se também Sara Pinto, de cinco anos e meio, como faz questão de frisar, enquanto vai contando que participou “numa brincadeira”. “desci pela escada e os bombeiros disseram-me para não ter medo.”
No final, o segundo comandante dos bombeiros de Bragança fazia um balanço positivo do exercício. Ainda assim, Carlos Martins admitiu algumas falhas.
“São falhas normais, em estruturas destas. Falhas de comunicação entre entidades no teatro de operações, não houve. Mas já ouvi falar em falhas administrativas”, revela. Sobre o exercício em si, Carlos Martins explica que a maior dificuldade dos bombeiros neste tipo de situações é “a pressão”. “Visto que era num piso de pediatria, a pressão aumenta. Há pais, há crianças, pais preocupados com os filhos. Vai aumentar a pressão, as pessoas vêm cá perguntar pelos seus familiares.”
O hospital de Bragança foi o último dos três do centro hospitalar do nordeste a testar o seu plano de emergência, que foi implementado pela primeira vez.
Escrito por Brigantia
A situação não passou de um simulacro, o derradeiro teste do plano de emergência do Hospital de Bragança.
“No fundo é para testar a nossa capacidade de reagir a uma situação de catástrofe que possa existir. Neste caso seria um incêndio no quarto andar na área da pediatria e, portanto, estamos a assistir à evacuação de duas crianças que estavam internadas, com as respectivas mães”, explicava Henrique Capelas, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Nordeste, descrevendo o aparato que se gerou no parque de estacionamento da unidade hospitalar, ao início da tarde.
Um aparato que juntou alguns curiosos.
“Já tinha conhecimento disto, que é importante porque se um dia aparece um problema como é? Não há desenrasque”, comentava José Carlos. Já Elisabete Salvador só tomou conhecimento quando chegou “ao parque de estacionamento do hospital”, mas confessa que não se assustou. “É bom porque pode acontecer na realidade, assim já estão preparados para uma eventualidade.”
O director clínico do Centro Hospitalar explica que este tipo de exercícios serve para testar os procedimentos de evacuação em caso de catástrofe.
Mas Sampaio da Veiga garante que o exercício não interferiu com o normal funcionamento do hospital.
“Não foi necessário, porque a equipa do risco está envolvida. Accionámos a VMER, com muita experiência no atendimento emergente dos sinistrados. Por isso, operacionalizámos o mínimo de pessoal que está ligado à estrutura.”
E durante quase uma hora, as crianças foram os actores principais daquilo que parecia um autêntico drama.
“Fiquei preso no fogo”, explica, timidamente, Tiago Fernandes, de seis anos, contando que foi retirado “pela escada grande”. Fernando Soeiro foi outra das crianças que participou no simulacro, explicando que representou “de queimado grave no simulacro de um incêndio”. E, claro, garante que não teve medo. Corajoso mostrou-se também Sara Pinto, de cinco anos e meio, como faz questão de frisar, enquanto vai contando que participou “numa brincadeira”. “desci pela escada e os bombeiros disseram-me para não ter medo.”
No final, o segundo comandante dos bombeiros de Bragança fazia um balanço positivo do exercício. Ainda assim, Carlos Martins admitiu algumas falhas.
“São falhas normais, em estruturas destas. Falhas de comunicação entre entidades no teatro de operações, não houve. Mas já ouvi falar em falhas administrativas”, revela. Sobre o exercício em si, Carlos Martins explica que a maior dificuldade dos bombeiros neste tipo de situações é “a pressão”. “Visto que era num piso de pediatria, a pressão aumenta. Há pais, há crianças, pais preocupados com os filhos. Vai aumentar a pressão, as pessoas vêm cá perguntar pelos seus familiares.”
O hospital de Bragança foi o último dos três do centro hospitalar do nordeste a testar o seu plano de emergência, que foi implementado pela primeira vez.
Escrito por Brigantia
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